Publicado: Quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O que as crianças hoje, querem nos informar?
O que podemos aprender com as crianças?
O atendimento pediátrico diário tem modificado a dinâmica de meu consultório. Além das queixas de doenças físicas, uma grande parte é de ordem emocional.
O que ocorre atualmente?
Há mais de 20 anos algumas crianças chamavam-me a atenção pela esperteza, inteligência e precocidade. A princípio deduzi que seria uma evolução natural do ser humano.
O que era raro inicialmente, começou a tornar-se cada vez mais comum. Os bebês quase ainda recém-nascidos olhavam-me nos olhos encarando-me como “querendo falar” alguma coisa. Bebês de 6 meses que ainda não sentavam com firmeza querendo descer do colo de sua mãe para o chão. Outro bebê de 6 meses entrou no consultório andando, sendo aparada pela sua mãe.
Um garoto de 5 anos expressava com clareza a sua própria dificuldade: “Dra.Norma as minhas mãos não obedecem as ordens que quero dar”. Uma menina de 10 anos inconformada porque os pais não enxergavam o que ela alertava com relação ao que ocorria na família. Adolescentes e crianças que não conseguem entrosamento com os demais colegas na escola e ficam isolados no recreio.
Inúmeras crianças e jovens em estado depressivo, com síndrome do pânico. Crianças com diagnóstico de esquizofrenia por apresentarem visões, ouvirem vozes ou conversarem com “amiguinhos imaginários”. Ou mesmo crianças que “ficam tomadas”.
As principais queixas no consultório são a “hiperatividade”, ansiedade, dificuldade de concentração na escola, teimosias, mal criações, desobediência, querem mandar nos pais e mães, falam coisas fora de sua idade, querem ensinar os pais e mães; desinteresse para estudar, etc.
Nas minhas avaliações, são crianças muito inteligentes, surpreendem-me pelas respostas e comentários que fazem durante a consulta e entendem perfeitamente o que eu explico e oriento. Não tenho tido o trabalho de mudar a linguagem.
As reações dos pais e mães, no consultório, são de tentar bloquear que as crianças expressem dizendo, por exemplo: “não retruque a Dra.Norma...”. Eu peço que as deixem terminar a fala e com um rápido diálogo com os pais e mães, entendem como devem proceder em casa. Peço inicialmente para evitar a palavra não e transforma-la num diálogo diferente. Inicialmente é difícil, mas, vou dando exemplos práticos de forma que os pais e mães consigam conquistar melhor os filhos(as).
Então, segue a pergunta: “eu tenho que permitir tudo, sem limites?”
Uma grande parte dos pais e mães fazem muita “chantagem” e “apelam feio” em certas situações. Assim, eles (as) estão ensinando os próprios filhos (as) a mentirem e usarem meios ilícitos em certas situações, desde a primeira infância.
Os limites devem ser impostos com firmeza e lhes dar explicações convincentes, usar meios de persuasão com muito bom senso, pois, as crianças ao descobrirem o ponto fraco dos pais e mães, agem de forma que eles não gostariam que agissem.
Concordo que não seja fácil em todas as situações no dia-a-dia, mas, todos devem esforçar-se para mudarem a forma de abordá-los, usando muita imaginação e tendo muita flexibilidade.
Não faço críticas aos pais e mães pela forma de educá-los, pois, estes foram educados de forma repressiva e bloqueados pela falta de informações e orientações na época. Hoje, as informações aparecem de forma muito acelerada e não há como estarmos desinformados sobre esses assuntos. Portanto não culpemos os nossos avós (os), pais e mães.
Não costumo rotular fatos ou pessoas, mas, há uma teoria muito científica e bastante fundamentada sobre esses tipos de crianças, chamadas índigo, cristal, estrela, etc.; isso ajuda-nos a compreende-los melhor.
Todas as observações feitas no consultório estavam descritas de forma muito semelhante nos livros que passei a consultar, inclusive no aspecto espiritualista.
De modo geral, índigos são crianças mais “hiperativos”, rebeldes, tendo 4 tipos especiais (as humanistas, as artistas, as conceituais e as interdimensionais ou transdimensionais). As crianças cristal são silenciosas, observadoras, responsáveis, introspectivas, gentis, amorosas. Todas essas crianças tem alto grau de espiritualidade.
A medicina homeopática muito tem contribuído para ajudar essas crianças. Procuro compartilhar este assunto com psicólogos e fonoaudiólogos para poder atuar de forma mais conclusiva sobre os seus comportamentos.
Recomendo que leiam e se informem o quanto antes sobre o assunto, pois, não há mais tempo a perder, o tempo corre célebre e as crianças crescem e evoluem muito rapidamente.
Deixo este artigo como reflexões de final de mais um ano e para o novo ano que se inicia, com muito carinho!
O atendimento pediátrico diário tem modificado a dinâmica de meu consultório. Além das queixas de doenças físicas, uma grande parte é de ordem emocional.
O que ocorre atualmente?
Há mais de 20 anos algumas crianças chamavam-me a atenção pela esperteza, inteligência e precocidade. A princípio deduzi que seria uma evolução natural do ser humano.
O que era raro inicialmente, começou a tornar-se cada vez mais comum. Os bebês quase ainda recém-nascidos olhavam-me nos olhos encarando-me como “querendo falar” alguma coisa. Bebês de 6 meses que ainda não sentavam com firmeza querendo descer do colo de sua mãe para o chão. Outro bebê de 6 meses entrou no consultório andando, sendo aparada pela sua mãe.
Um garoto de 5 anos expressava com clareza a sua própria dificuldade: “Dra.Norma as minhas mãos não obedecem as ordens que quero dar”. Uma menina de 10 anos inconformada porque os pais não enxergavam o que ela alertava com relação ao que ocorria na família. Adolescentes e crianças que não conseguem entrosamento com os demais colegas na escola e ficam isolados no recreio.
Inúmeras crianças e jovens em estado depressivo, com síndrome do pânico. Crianças com diagnóstico de esquizofrenia por apresentarem visões, ouvirem vozes ou conversarem com “amiguinhos imaginários”. Ou mesmo crianças que “ficam tomadas”.
As principais queixas no consultório são a “hiperatividade”, ansiedade, dificuldade de concentração na escola, teimosias, mal criações, desobediência, querem mandar nos pais e mães, falam coisas fora de sua idade, querem ensinar os pais e mães; desinteresse para estudar, etc.
Nas minhas avaliações, são crianças muito inteligentes, surpreendem-me pelas respostas e comentários que fazem durante a consulta e entendem perfeitamente o que eu explico e oriento. Não tenho tido o trabalho de mudar a linguagem.
As reações dos pais e mães, no consultório, são de tentar bloquear que as crianças expressem dizendo, por exemplo: “não retruque a Dra.Norma...”. Eu peço que as deixem terminar a fala e com um rápido diálogo com os pais e mães, entendem como devem proceder em casa. Peço inicialmente para evitar a palavra não e transforma-la num diálogo diferente. Inicialmente é difícil, mas, vou dando exemplos práticos de forma que os pais e mães consigam conquistar melhor os filhos(as).
Então, segue a pergunta: “eu tenho que permitir tudo, sem limites?”
Uma grande parte dos pais e mães fazem muita “chantagem” e “apelam feio” em certas situações. Assim, eles (as) estão ensinando os próprios filhos (as) a mentirem e usarem meios ilícitos em certas situações, desde a primeira infância.
Os limites devem ser impostos com firmeza e lhes dar explicações convincentes, usar meios de persuasão com muito bom senso, pois, as crianças ao descobrirem o ponto fraco dos pais e mães, agem de forma que eles não gostariam que agissem.
Concordo que não seja fácil em todas as situações no dia-a-dia, mas, todos devem esforçar-se para mudarem a forma de abordá-los, usando muita imaginação e tendo muita flexibilidade.
Não faço críticas aos pais e mães pela forma de educá-los, pois, estes foram educados de forma repressiva e bloqueados pela falta de informações e orientações na época. Hoje, as informações aparecem de forma muito acelerada e não há como estarmos desinformados sobre esses assuntos. Portanto não culpemos os nossos avós (os), pais e mães.
Não costumo rotular fatos ou pessoas, mas, há uma teoria muito científica e bastante fundamentada sobre esses tipos de crianças, chamadas índigo, cristal, estrela, etc.; isso ajuda-nos a compreende-los melhor.
Todas as observações feitas no consultório estavam descritas de forma muito semelhante nos livros que passei a consultar, inclusive no aspecto espiritualista.
De modo geral, índigos são crianças mais “hiperativos”, rebeldes, tendo 4 tipos especiais (as humanistas, as artistas, as conceituais e as interdimensionais ou transdimensionais). As crianças cristal são silenciosas, observadoras, responsáveis, introspectivas, gentis, amorosas. Todas essas crianças tem alto grau de espiritualidade.
A medicina homeopática muito tem contribuído para ajudar essas crianças. Procuro compartilhar este assunto com psicólogos e fonoaudiólogos para poder atuar de forma mais conclusiva sobre os seus comportamentos.
Recomendo que leiam e se informem o quanto antes sobre o assunto, pois, não há mais tempo a perder, o tempo corre célebre e as crianças crescem e evoluem muito rapidamente.
Deixo este artigo como reflexões de final de mais um ano e para o novo ano que se inicia, com muito carinho!
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