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Publicado: Terça-feira, 12 de outubro de 2010

QOTSA, Pixies e Linkin Park encerram primeira edição do SWU com estilo

Evento foi realizado durante três dias, na Arena Maeda.

Crédito: Renan Pereira / www.itu.com.br QOTSA, Pixies e Linkin Park encerram primeira edição do SWU com estilo
Pixies faz show histórico e impressiona com performance bem-humorada

Por Renan Pereira

Queens of the Stone Age, Pixies e Linkin Park. Esta foi a sequência de encerramento das bandas de rock no festival SWU – evento realizado entre os dias 9 e 11 de outubro na Arena Maeda, em Itu. O terceiro e último dia contou ainda com apresentação das bandas Cavalera Conpiracy, Avenged Sevenfold e Incubus. No segmento da música eletrônica, DJ Tiesto foi o último a tocar, logo após a apresentação do Linkin Park.

Depois de um atraso de quase cinquenta minutos por problemas técnicos, o QOTSA subiu ao palco para fazer um show que com certeza entrará para a história. Foi uma porrada atrás da outra: No One Knows, Little Sister, Go With The Flow, In My Head foram algumas das músicas que geraram o intenso bate-cabeça. Aparentemente satisfeito com a empolgação do público, o vocalista e guitarrista da banda, Josh Homme, agradeceu várias vezes o público presente. A apresentação, que tinha previsão para durar noventa minutos, durou somente uma hora devido ao atraso.

Na sequência, foi a vez do Pixies matar a saudade dos brasileiros e dar um “deixa disso” na fama de banda antipática. Sorridente, a baixista Kim Deal brincou com a platéia durante todo o tempo. Considerados um dos principais grupos de rock alternativo do mundo, o Pixies atraiu um público maduro para o seu show. Hits como “Debaser”, “Here comes your man” e “Monkeys gone to heaven” estavam na ponta da língua dos fãs. As clássicas “Where is my mind?” e “Gigantic” encerraram a apresentação com chave de ouro.

A última e mais esperada atração da noite, o Linkin Park, sem perder muito tempo, subiu ao palco e fez o show mais “viagem” de todos. Investindo cada vez mais em uma sonoridade política e experimental, os norte-americanos não fizeram questão de emplacar suas faixas radiofônicas de uma única vez. Mesclando entre o som pesado das guitarras e os potentes vocais de Chester, a banda nada ficou devendo às demais apresentações da noite – pelo menos para os fãs que já entenderam a nova fase que vive o grupo. Faixas como The Réquiem, The Radiance e A Thousand Suns, tocadas logo nos primeiros minutos de show, causaram estranhamento ao público mais adolescente da banda.

Já as músicas mais consagradas do grupo levaram a grande massa à loucura: Breaking the habit, What I’ve Done, Numb, Crawling, New Divide, Faint, etc. Destaque ainda para a performance e estrutura de palco do grupo - que possibilitou boa visibilidade a todos os integrantes. O telão exibia, constantemente, vídeos conceituais e performáticos. Para os mais saudosistas, o Linkin Park fez uma apresentação mediana, beirando o ruim. Para os que são a favor das inovações, o grupo fez, sem dúvidas, um dos melhores shows do festival.

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