Cotidiano

Publicado: Quarta-feira, 9 de maio de 2007

Entrevista com Marilen Araujo e Rodrigo Terassan

Marilen e Rodrigo participarão do Encontro do Papa com a Juventude no Pacaembu. Ambos participam do Movimento dos Focolares.

Quais são suas expectativas para o encontro do papa com a juventude?
Mari – Acredito que este encontro trará mais ânimo para nós. O Papa Bento XVI consegue ser moderno e poderá atingir muitos jovens. Também estou curiosa para saber o que o Papa pensa sobre e espera da juventude brasileira.

Rodrigo – Espero ver na figura do Papa uma esperança, principalmente para uma vida mais fraterna e cristã.

O que você acha que o Papa pode mudar no Brasil, em relação ao decréscimo do número de católicos?
Mari
– O Papa poderá estimular os católicos brasileiros a ter uma vida mais atuante dentro da igreja. A quantidade do número de católicos não é o mais importante, e sim a qualidade. Espero que o Papa possa relembrar o verdadeiro significado da religião.

Rodrigo – Eu espero que o Papa seja uma grande motivação para que este quadro seja revertido e as pessoas voltem a participar da vida da Igreja. O Brasil está cheio de “católicos” que só vão à igreja em casamento e missa de sétimo dia.

Qual sua opinião sobre o título “Roma Brasileira” na cidade de Itu?
Mari
– Acho ótimo, pois o turismo religioso pode progredir e as pessoas se atraem para ver as verdadeiras riquezas da cidade, presentes na arte barroca, rococó e no espírito cristão dos ituanos.

Rodrigo – Também acho que este título é importante para o turismo. O número de católicos e descentes de italianos na cidade é bastante significativo. As pessoas de fora querem ver como vive uma cidade com tantas igrejas.

Quais são os maiores desafios para o jovem de hoje? Como a religião pode ajudar?
Mari
– Acredito que o maior desafio para os jovens de hoje é ir contra corrente. Significa que o jovem não deve ser influenciado negativamente pela sociedade, deve ir contra os seus pensamentos consumistas e egoístas e adotar uma personalidade própria, onde o amor está em primeiro lugar.
Qualquer religião pode ajudar o jovem na sua formação como pessoa, basta ele querer. A Igreja está pronta para acolher, dar força, fé e esperança.

Rodrigo – O maior desafio para o jovem de hoje é permanecer firme na fé. Geralmente, os jovens que pertencem a uma religião são facilmente corrompidos e desestimulados por motivos banais, preconceito ou falta de perseverança. Parece que o jovem não acredita mais em si mesmo e no seu poder de renovar sempre.
As igrejas podem ajudar de várias formas para motivar os jovens, assim como os movimentos carismáticos, como os grupos de jovens e o Movimento dos Focolares.
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