Bem estar

Publicado: Quarta-feira, 8 de abril de 2009

A fé no momento da doença

Cleide F. Ferreira, de 47 anos, descobriu aos 45 que possuía câncer de mama, ao tomar banho e sentir um nódulo. Foi ao médico e a mamografia não acusou nada, somente após uma ultrasonografia que foram detectados dois nódulos em um seio. “Senti como se o chão se abrisse e eu estivesse caindo. Chorei muito”, conta.
 
Com o passar do tempo foi assimilando a ideia e lembrou que o que influenciou bastante, foi o fato de ter duas passagens de câncer pela família: uma com a mãe e outra com a irmã. Durante os tratamentos mais agressivos, radio e quimioterapia, que ao todo duraram seis meses, descobriu que sua irmã estava novamente com a neoplastia. “Nessa hora pensei em desistir, não tinha mais motivos para me tratar, sendo que poderia voltar em mim também, não via razão em passar por tudo aquilo com essa possibilidade”, relata Cleide.
 
“O amor e apoio da minha família me ajudaram muito, porém a vontade de viver veio mais da fé que eu tenho, de minhas orações e na crença em Deus. Isso chegou a ser mais forte que o carinho dos meus parentes, em relação ao meu apoio para continuar”, completa.
 
Hoje o tratamento continua com dois remédios que ela toma diariamente, por mais três anos, e com acompanhamento médico semestral. Cleide leva uma vida normal, trabalhando e cuidando da casa, e afirma que se a doença voltar ela fará todos os processos novamente, pois vale muito a pena viver.
Comentários