Programa de combate à dengue é realizado em Indaiatuba
A ação aconteceu entre 24 de outubro e 4 de novembro.
Tamara Horn
A equipe do programa de Combate à Dengue recolheu 180 sacos de cem litros de objetos propícios para a proliferação do Aedes Aegypti durante um arrastão promovido no Jardim Morada do Sol, na região do Parque Corolla, em Indaiatuba. A ação, promovida no período de 24 de outubro a 4 de novembro, abrangeu 2.086 imóveis.
Durante vistoria realizada em 3 de novembro nos cemitérios Candelária [Taipas e Pedras], dos Indaiás e Memorial, os agentes coletaram 15 sacos de cem litros de produtos como papel celofane, plásticos, pratos, bandejas e cachepôs. No Dia de Finados, a equipe esteve nestes locais orientando os visitantes a não manter, nos túmulos, objetos que possam acumular água das chuvas, tornando-se possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue.
Durante o mês de outubro, o Programa deu seguimento à intensificação das ações visando eliminar focos de proliferação do mosquito. A atividade de casa a casa foi realizada nos bairros Vila Vitória I e II, Parque Boa Esperança, Vila Furlan, Jardim América e Jardim Cristina. Os agentes promoveram ações educativas nas escolas Prof. Antonio de Padua Prado, Emeb Vanísio Vieira, Emeb Walda Maria Stocco Prandini e Emeb Dona Rosinha Candelo.
Um mutirão, que foi realizado na região das escolas, recolheu 12 mil toneladas de criadouros nos dias 14 e 17 de outubro. A ação contou com o apoio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente.
O projeto está realizando rotinas intensificadas em 90 pontos estratégicos, como borracharias e depósitos de sucatas e em 29 imóveis especiais cadastrados, considerados aqueles não residenciais de médio ou grande porte que apresentam maior importância na disseminação do vírus da dengue, como igrejas e escolas. O programa também cadastrou mais 44 imóveis especiais, no mês passado.
Ainda em outubro, a equipe do programa vistoriou 2.050 imóveis em cinco regiões da cidade para a realização do método Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira), que tem como objetivo avaliar os níveis de infestação em várias áreas do município. Após a compilação, os dados serão enviados para um sistema de informação da Superintendência do Controle de Endemias (Sucen) da Regional de Campinas.