Danças Circulares abrem o ano no Parque Ecológico Taboão em Itu
Roda de Gratidão foi seguida de visita monitorada.
Jéssica FerrariVeja as fotos desta notícia no Flickr
O Parque Ecológico Taboão abrigou, pela primeira vez, uma atividade de Danças Circulares na manhã de 19 de janeiro. Abrindo o ano de 2016, a roda teve a temática da Gratidão, com um repertório de danças escolhidas especialmente para esta proposta.
“Estamos sempre sendo impactados por notícias ruins e isso nos leva a ficar em um estado constante de reclamações e sentimento de escassez. A Roda de Gratidão, que costumo fazer todo início de ano, é uma ação concreta para mudar este hábito, conectando com a abundância e com todas as bênçãos da nossa vida, que muitas vezes nem percebemos”, explica a focalizadora Deborah Dubner.
O evento teve cerca de 25 pessoas, que puderam – além de dançar - conhecer o parque com visita monitorada. Ao final da roda, os participantes receberam mudas do viveiro do parque e uma “Blessing Stone” (Pedra de Bênçãos).
Este é o terceiro ano consecutivo que a Roda de Gratidão abre o ano em janeiro. As duas primeiras, em 2014 e 2015 ocorreram no Parque Geológico do Varvito. Todas as rodas nos parques de Itu têm o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Parque Ecológico Taboão
O Parque Ecológico Taboão foi inaugurado em 20 de março de 2015, como mais uma alternativa de cidadania ambiental na cidade de Itu. Possui 41 mil m² metros e conta com quatro áreas de lazer, administração, centro de referência em sustentabilidade, estação para ginástica, pista de caminhada e playground.
O local abriga também a sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os Departamentos de Fiscalização Ambiental e de Educação Ambiental, um viveiro e um Centro de Referência em Sustentabilidade, que está ligado ao Departamento de Educação Ambiental e tem realizado capacitações, palestras, cursos, oficinas e reuniões na área ambiental.
Danças Circulares
O principal enfoque na Dança Circular não é a técnica e sim o sentimento de união de grupo, o espírito comunitário que se instala a partir do momento em que todos, de mãos dadas, apoiam e auxiliam os companheiros. Assim, ela é indicada para pessoas de qualquer idade, raça ou profissão, auxiliando o indivíduo a tomar consciência e cuidar de seu corpo físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória, além de entrar em contato com uma linguagem simbólica.
Dançar em roda é uma das práticas mais antigas da humanidade. As Danças Circulares Sagradas, ou Danças dos Povos, resgatam essa prática ancestral, através de músicas e danças regionais e folclóricas dos diversos povos, conectando as pessoas de forma lúdica e harmoniosa. As danças podem ser simples e de fácil aprendizado, não tendo necessidade de experiência anterior para participar desses círculos.
O movimento intitulado Danças Circulares Sagradas nasceu com o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien quando, em 1976, visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia e pôde ensinar, pela primeira vez, uma coletânea de Danças Folclóricas para os residentes. De Findhorn até os dias atuais é notável a expansão das Danças Circulares, que no início da década de 90, chegaram ao Brasil e se espalharam formando rodas em parques, escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos, ongs, instituições e empresas dos mais variados segmentos.
A atividade é recomendada para aliviar estresse e promove em poucos minutos de dança uma sensação de bem estar, alegria e relaxamento. Ao mesmo tempo em que pode ser vista apenas como uma atividade lúdica e de lazer, é também um exercício que traz profundidade e espiritualidade, gerando um sentimento de esperança e conexão. Para saber mais visite o site www.dancacircular.com.br.
Sobre a focalizadora
Deborah Dubner é psicóloga (PUC-SP) e Focalizadora com curso de Formação Básica em Focalização e Curso de Aprofundamento com Renata C. Lima Ramos (TRIOM-SP). É Especialista em Danças Circulares pela Unipaz Campinas. Já participou de dezenas de cursos com focalizadores internacionais e brasileiros. Atua como focalizadora de Danças Circulares desde 2009, nas áreas de educação, meio ambiente, saúde, cultura e promoção social com crianças, jovens e adultos. É criadora do portal www.dancacircular.com.br e autora dos livros "Dançando a Vida: Jornada de aprendizagem nas rodas de Dança Circular Sagrada" (2014) e "O Poder da Dança Circular - Terapêutico e Integrativo" (2015).