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Publicado: Quarta-feira, 26 de abril de 2017

A água, generosa

A água, generosa

Dizer da água seja ela generosa, é dizer pouco, quase nada. O líquido dito precioso, em termos de serventia, é muito mais que isso.

Época existiu em que se nominara o petróleo, o verdadeiramente precioso, visto como óleo. Se essa fonte secar aos poucos ou de pronto, os veículos não se movem. Quem não sabe dessa e de mil outras serventias dele?

Aí o engano.

Sem locomoção automotiva, restam aos humanos para se transportar de lá para cá e de cá para lá, as próprias pernas. Devagar se vai a Roma...

Modos de se dizer, claro.

Creiam os leitores que estas linhas se inspiram de imediato, numa chuva que viera por cerca das oito horas de hoje (26/4), se amainou e, agora, da janela do meu escritório – são dez horas e quarenta e dois minutos – vejo que ela volta impetuosa e extremamente carregada. As sarjetas estão vencidas e as águas se espalham nas calçadas.

Ato contínuo, exatamente agora, afluem de novo à mente os dois chamados piscinões ituanos, erigidos com o fito de evitar inundações na região da Fábrica São Pedro, trecho da rua Santana e adjacências.

E por que não aproveitá-los, ao menos como subsídio auxiliar a fontes outras? Dali e para local próprio, seriam bombeadas as águas para reservatório próximo e adequado tratamento.

E vejam que neste ano, diferentemente de longa estiagem anterior, os céus se abriram em generosas torneiras para Itu.

Pronto. Está dito. 

Crônicas são assim. Brotam do inopino no mais das vezes.

Ainda há um certo silêncio ou dúvida ou falta mesmo de informações definidas sobre o festejado milagre do Mombaça.

Seja Deus louvado pela chuva de hoje.

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