A Copa em andamento
As publicações neste espaço costumam ser de periodicidade semanal, iguais aquelas de data longínqua, dos tempos de atuação do articulista apenas na mídia impressa.
Aqui, no itu.com, repete-se essa prática, com inserções tanto quanto possíveis aos sábados, mas sem essa obrigatoriedade. Sim, semanal sempre, embora aconteça de a gente vir aqui às vezes quando a semana já está no meio.
Da última vez, por exemplo, deu-se uma dessas exceções. A coluna foi publicada no dia 10 último; justamente a intitulada Copa do Mundo 2014 – Tabela Fácil.
Para o articulista, a agradável sensação de constatar que tal crônica até agora alcançou mais de 1700 acessos, conquanto singela e breve. Provavelmente que pela vantagem de permitir o acompanhamento dos jogos de modo prático e objetivo.
Talvez se volte à carga com nova Tabela para as Oitavas de Final.
Fato acabado é que a Copa do Mundo aí está em pleno andamento.
A imprensa internacional considerou pífia a festa de abertura. Reconhecidamente não houve o aparato de vezes anteriores. Bom saber e isso se constatou, que o desempenho dos personagens foi impecável, embora não aparatosa a própria coreografia, esta de responsabilidade de profissionais estrangeiros. Se só no look da Cláudia Leite foi gasto um milhão de reais, imagina-se que o dinheiro nem chegou a ser bem distribuído.
Infelizmente, ontem, 17, o México outra vez disse ao que veio, ao menos em relação ao Brasil. O goleiro sozinho foi meio time, a ponto de ganhar pedido de casamento da noiva. Lá, eles têm um Peralta, cujas diabruras são conhecidas e sobretudo marcantes, como a da Olimpíada, em que esse atacante fez gol no Brasil no primeiro minuto de jogo. Desta vez, não fez travessuras de verdadeiro peralta, tanto que foi substituído ou, quem sabe, oportunamente poupado.
Poupado foi também aqui, o Hulk. Curiosamente, findo o jogo, mostrou-se ele aborrecido, por dizer-se curado de lesão, sem assim entender a decisão do técnico.
Por falar em técnico, Luís Felipe foi considerado o técnico mais rico do mundo. E quando se é assim, qualquer tristeza sara no dia seguinte.
Andou mal mesmo, ao grosseiramente interromper a fase do “paz e amor”, por irritar-se na coletiva, findo o jogo.
O que amedronta deveras nesta Copa é considerar o poderio e a garra das equipes da Holanda e da Alemanha. Se mantiverem esse desempenho ... Hummm ...
Não há que se negar, absolutamente, a beleza dos novos estádios, com arquitetura de concepção ousada e prática. Dá-se-lhes o cognome de “arenas” por inegavelmente servirem de espaço a espetáculos de toda ordem. Não ficariam com o nome de gigantes inúteis de aproveitamento apenas passageiro. Aos do Norte, Nordeste e Oeste, servem para acolher, entre outras, as ricas festanças folclóricas regionais, ocorrências anuais, em especial as de junho, São João sobretudo. Mas essa vantagem ainda precisa ser comprovada futuramente.
No caso do Recife, contudo, difícil sonhar com a transposição para outro local que não as ruelas estreitas do centro velho para exibições do esfuziante frevo.
Por último, um lembrete.
Todo cuidado, também, com a humilhada Espanha. Foi considerada uma equipe desgastada e envelhecida.
Será?