A Covardia do Ateu
Neste nosso Brasil, repleto de analfabetos funcionais, não me admira o falso e desnecessário espanto de alguns que não sabem fazer a devida interpretação dos textos que lhes chegam diante do nariz. Por falhas do nosso sistema educacional, não conseguem dar o devido peso às palavras.
Há quem tome o termo "covarde" como um insulto. Ele apenas significa a qualidade de quem não tem coragem, de quem tem medo. Covardia é a ausência de coragem, seu antônimo. Simples assim.
O ateu pode covarde na medida em que tem medo de admitir a existência de Deus. Não suporta a idéia de que o Criador comanda todo o Universo, estando ciente do que se passa na vida de cada criatura. Tem pavor do dia de seu juízo particular, calafrios ao simples pensamento de ser julgado por seus atos.
Tal covardia é muito sutil e até mesmo inconsciente. Tem muito marmanjão sarado morrendo de medo de Deus sem saber a razão. Trata-se de um medo que bloqueia, impedindo qualquer experiência espiritual. Por causa desse medo o ateu se baseia nos argumentos mais toscos, na tentativa desesperada de negar a existência divina.
Ninguém nega algo que não existe. Por acaso conhecemos os militantes da Associação Mundial dos Negadores de Unicórnios Cor de Rosa? Claro que não! É público e notório que unicórnios cor de rosa não existem. O simples fato de haver ateus no mundo já é, por isso mesmo, uma forte evidência da existência de Deus.
O ateu tem medo de admitir tal raciocínio e outros pensamentos que levem até Deus. Recorre a infinitos e confusos argumentos. Alguns até são interessantes e passíveis de discussão. Outros são puro papo furado. Ademais, há outra conveniência bastante grande nessa covardia ateísta. Se Deus não existe, não existe pecado e então conceito de certo e errado pode ser relativizado à vontade.
O ateu não tem coragem de acreditar em Deus porque não tem coragem de se comprometer. É covarde diante de normas e preceitos. Tem medo de abandonar seu egoísmo arrogante e sua autosuficiência. Cheio de medo, torna-se irracional e parte para a ofensa verbal ou física. Não podendo destruir Deus, aponta seu ódio para os que Nele acreditam.
Tendo tanto medo de Deus o ateu não percebe que coloca a si mesmo numa espécie de arapuca. Ele, que se esforça tanto para negar a Deus, não vê que está sendo um deus de si mesmo. É preciso coragem para admitir o próprio erro, rever conceitos e mudar de idéia. Oremos pelos ateus.
Amém.