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Publicado: Quinta-feira, 7 de junho de 2012

A cultura como um todo

Toda cidade das dimensões de Itu, população próxima dos 180 a 200 mil habitantes, contam necessariamente com clubes e associações, não públicas, a oferecer entretenimento e cultura.

Sem excluir nenhuma das aqui existentes - somente pois para exemplificar - vejam-se a SACI, Coral Vozes, Assatemec, as duas Bandas Musicais, Clubes de Serviço, Museu da Música e outros, para ensejar oportunidades sem conta a seus frequentadores ou filiados.

Aqui e ali, numa e noutra ocasiões, ganham notoriedade justamente pela natureza do trabalho que desenvolvem.

Exemplo de hoje e muito claro, a sensacional apresentação do Show de Calouros, que na sua exibição lotou as dependências do Circulo Italiano nas suas três exibições. Fica-se conhecendo autênticos artistas, interpretações impecáveis, de gente muito nossa e conhecida. Uma iniciativa feliz e bem sucedida do Coral Vozes. Soubesse o Frei Lino, ora dispensado de seu ministério, desses espetáculos, iria ficar feliz por saber que aquela planta de que ele cuidou no passado floresceu além do esperado.

Essas considerações vêm à baila porque transcorre agora em julho uma data também de considerado relevo: a Academia Ituana de Letras alcança os seus vinte anos de atividade.

Surgida do idealismo e do amor às letras de vários ituanos, tem cumprido suas finalidades com muito fruto. Mas, especificamente sobre a ACADIL, sigla que a entidade adotou e hoje consagrada, há que se falar em matéria futura e dedicada toda inteira ao que os acadêmicos realizaram nessas duas décadas.

Um olhar, então mais aberto e amplo sobre a cidade, fica evidente que a Estância Turística, se em muitos pontos ainda carece de providências, ficam óbvias melhorias outras à vista de todo mundo.

A esta altura, por exemplo, já é possível visualizar a imponência do prédio da Prefeitura Municipal, em fase de acabamento. Cobre-se com tal empreendimento uma lacuna até humilhante para Itu, uma urbe quatro vezes secular, que durante décadas morou sob aluguel, à falta de casa própria.

Em suma, fica prometido então um comentário mais alongado, oportunamente, a respeito da ACADIL, em que se divulgue o quanto ali já se fez e fará, na promoção e divulgação da língua pátria.

Nunca, pois, será demais propalar:

“O apreço pelo idioma é o primeiro indício de cidadania de um povo”.

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