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Publicado: Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A família vai bem, obrigada!

A família vai bem, obrigada!

Sempre que falamos em família pensamos num pai, numa mãe e nos filhos. Este é o desenho registrado da família através dos tempos. Porém, hoje esta concepção também está mudando e não podemos deixar de enxergar esta mudança como uma boa alternativa.

Hoje vemos muitas famílias que optaram por não terem filhos e assim mulher e homem vivem sob o mesmo teto priorizando o trabalho e a carreira. Normalmente têm uma convivência harmoniosa e se por ventura começam a entrar em choque, optam por cada um seguir seu caminho, porém com endereços diferentes.

Há também as famílias que foram desfeitas e a mãe vive numa casa com os filhos e o pai desfruta da companhia deles nos finais de semana em outro endereço. Muitas vezes tanto o pai quanto a mãe trazem para junto dos filhos o novo parceiro ou parceira que passa a integrar a família. Na maioria das vezes todos convivem harmoniosamente, diferente de quando marido e mulher habitavam o mesmo teto.

Encontramos também famílias que têm duas mães bem como família composta por dois pais. Isto ocorre quando casais do mesmo sexo formam um casal e optam por adotar crianças que viviam nos abrigos por terem sido abandonadas por seus pais verdadeiros.

O modelo tradicional de família e estes novos modelos acabam por proporcionar uma convivência entre seus integrantes muito mais harmoniosa e muito mais verdadeira uma vez que ninguém fica ao lado de ninguém por obrigação. Viver junto por obrigação ou porque está preocupada com o que o vizinho irá pensar são os grandes pontos responsáveis pelo abalo da estrutura familiar.

Antigamente, os casamentos eram formados por acordos entre os pais, e a mulher tinha que se conformar com a escolha se limitando a servir ao marido e cuidar dos filhos. Depois foi concedido à mulher o direito de escolha do companheiro, porém a pressão da família e o medo de que a filha perdesse a virgindade antes do casamento inibiam qualquer possibilidade de “conhecer” o futuro marido. Muitas vezes, após o casamento, a mulher percebia que este homem não era do jeito que sonhara e passava o resto da vida infeliz.

Hoje, tanto o homem quanto a mulher pode optar por casar com quem escolher e continuar ou não casado para todo o sempre, bem como pode optar por ter filhos ou não, por adotá-los ou não.

Esta liberdade de escolha faz com que a convivência em família seja real e harmônica. Ninguém está preocupado com o que o vizinho irá pensar. Assim que se entra em casa e fecha-se a porta cada um dá o seu melhor para que a família que escolheu formar seja uma família feliz.

E você? Conte-nos como é a sua família?

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