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Publicado: Domingo, 1 de janeiro de 2012

A lei de 3

A lei de 3

Nasci numa família cristã, fui coroinha na Missa de domingo (uma gracinha), e desde pequeno ouvi falar na Santíssima Trindade, um só Deus formado de 3 entidades (Pai, Filho, Espírito Santo). Seria a mesma coisa, só trocando os nomes, se eu fosse hindu, na Índia onde a Trimurth é composta de Brahma, Vishnu e Shiva, ou se fosse um asteca, um maia, ou tivesse nascido na Grécia, Roma, Egito Antigo, Mesopotâmia, etc.

Para simplificar:

 Tradição

Trindades

Cristã

Pai

Filho

Esp. Santo

Judaica

Ain

Ain Soph

Ain Soph Aur

Egípcia

Osiris

Hórus

Isis

Suméria

Nimrod

Tammuz

Semirades

Hinduista

Brahma

Vishnu

Shiva

Zoroastra

Ahura-Mazda

Mithra

Vohu Mano

Grega

Zeus

Athena

Hera

Romana

Júpiter

Minerva

Juno

Nórdica

Odin

Thor

Frigga

Tupi-Guarani

Guaraci

Rudá

Jací

Asteca

Ometeotl

Quetzacoatl

Ehecatl

Maia

Hunab-ku

Kukulkan

Chiknawí

E por que as religiões autênticas são assim parecidas? Coincidência?

Na verdade, primeiro as tradições e depois as religiões, falam de uma Lei Fundamental que cria tudo, todos os fenômenos desde o nível das menores partículas até os Universos: um pensamento, um som, uma religião, um ser vivo, um vírus, um gesto. É a "Lei de Três", a lei dos três Princípios, Três Forças, Três Inteligências.

As tradições dizem que o Um, o Absoluto, no seu interior é também Três. O Absoluto é o criador da Trindade a cada vez que cria. E a Trindade vai criando as outras trindades, outros mundos ladeira abaixo. Mesmo o Taoismo quando fala só de Ying e Yang, parte do princípio de que a harmonização das duas forças é a terceira força, formando aquele conhecido símbolo que é mostrado em Dois Hemisférios Duas Mentes.
A doutrina das três forças é a raiz de todos os sistemas antigos de conhecimento. A primeira é a ativa, a segunda a passiva e a terceira a neutralizante (eu prefiro harmonizante). Mas isso são só nomes. As três são ativas e só quando entram em contato entre si, se diferenciam.

As duas primeiras são fáceis de entender, mas a terceira é difícil, não aparece, é de outro plano, não compreendido pela nossa limitação de espaço-tempo. Para compreender, precisamos de uma outra dimensão na nossa atividade psicológica ordinária.

O pensamento científico contemporâneo até reconhece a existência das duas forças, e a necessidade delas para poder produzir um fenômeno qualquer: força e resistência, magnetismo positivo e negativo, eletricidade positiva e negativa, células masculinas e femininas, e assim por diante, mas não reconhece sempre e em toda parte. E não consegue nunca reconhecer a terceira, que harmonizando e juntando as duas, é a verdadeira criadora imediata do fenômeno. Qualquer fenômeno. Não há criação sem 3 forças. O átomo com próton e elétron, mas sem o neutron, não existiria.

O conhecimento dito científico afirma que “qualquer ação provoca uma reação igual e contrária”, mas isso só conduz ao empate, e não explica a coisa. O que desempata, harmoniza, e cria o fenômeno é a terceira força.
O princípio geral é: todos os fenômenos, independentemente de sua magnitude, são necessariamente uma manifestação das três forças. Uma ou duas forças não podem produzir um fenômeno, e se observarmos uma parada que seja, ou uma vacilação interminável no mesmo lugar, podemos dizer que este lugar não tem a terceira força. Nenhum fenômeno é criado. Uma paradeira...

No mundo dos fenômenos observado subjetivamente, não vemos os fenômenos em si, mas a manifestação de uma ou duas das forças. Se v&iac

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