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Publicado: Quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Agosto esperançoso

Hoje, o agosto de 2018 se apresenta diferenciado.

Na verdade se haveria de dizer que ele traz a marca de uma estiagem prolongada, a preocupar demais, como a de 2007. 2007? Se engano não houver, isso mesmo, 2007.

Para situar melhor, hoje, dia primeiro, começou a chover, como se fora temporal. Mas por muito poucas horas. Na madrugada, a duração maior.

De resto, mais propriamente um chuvisco, assim mesmo muito indeciso.

O sol, se não apareceu ao menos para prometer um bom dia, a esta altura, 16h18, não virá mesmo.

Não se sabe se para muitos ou poucos, esse ar de tempo nublado acarretaria um vago sentimento de melancolia ou tristeza de vez. Ah, se fosse possível um cochilo nesta tarde modorrenta.

Como consequência, alguns planos de atividade e afazeres, deixam também de serem realizados.

Não se faça, contudo, injustiça; essa de culpar o tempo e a temperatura.

Em verdade, independentemente de chuva  ou sol, a vida segue e a maioria procura um ritmo ou alternativas, cada qual no seu campo de atividade ou até de inércia a quem assim se decida.

De todo modo, atividades externas e de pouca ou nenhuma cobertura, nos dias chuvosos, realmente ou cessam ou ao menos se veem diminuídas as horas de atividade.

E, a bem concluir, é justamente por isso que, um tanto desalentado, o escriba perambula por um caminho hipotético, sem plano nem direção, pelo qual mesmo assim enveredou, sem programa definido. Vagueia.

Mas, na mesma hora, não se sente autorizado a cobrar ou desfazer do modo como agosto de inicia. Bem a gosto dele mesmo.

Quiçá melancólico, sem cor, até sem barulho ou ruídos, isso tudo até agora, 16h34. Se apurada a duração do presente texto, dezesseis minutos bem contados, confere?

Ah. Sim.

Com mais trinta dias  pela frente, legítimo se o considere esperançoso, o presente agosto.

 Mencione-se, em tempo, acidente aqui perto, de carro versus moto.

 Ali na esquina.

E só.

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