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Publicado: Quinta-feira, 28 de abril de 2016

Água e Transporte

 

Se erros foram cometidos no passado – e disso já se falou aqui, algures e alhures – terão sido aqueles momentos de total infelicidade de quando se desprezou a gestão do SAEE como órgão da própria municipalidade e a dispensa da concessão de transporte urbano, conduzida por família local.

Culminadas, uma e outra concessão, a da Água e do Transporte Urbano, de rigor, tudo ruiu aos poucos. Foram de mal a pior.

Prova inequívoca desse insucesso que recai no final das contas sobre a população, é o da quase tardia intervenção nos trabalhos de água e esgotos e do desentendimento quanto ao final do prazo nas duas Viações (mas de um só dono) no tocante ao imprestável desserviço aos usuários, sofredores em vez nem voz.

Conta-se por exemplo em rodinhas de bate-papo por aí que, no caso do transporte coletivo, a fixação das condições seriam operadas em cômodo de ambiente previamente acordado e que, nele chegados, direcionavam-se as partes contratantes para outra sala diferente da primeira, escolhida esta na hora e a dedo. Por que tanta acuidade? Zelo pelo município?

Em suma.

Atualmente, cogita-se do final do prazo de concessão, que para o município é um e, outro, nas pretensões da concessionária. Caberá à Justiça dirimir o desajuste.

Ressalte-se, ainda mais, no tocante as águas, que já nem serão tanto de Itu dentro de pouco, eis que em breve trazidas em parte de muito longe.

Ainda que se perca a chance de que o SAEE seja reativado, mal menor seria pelo menos utilizar-se do órgão estadual – a SABESP, certamente de menor risco e maiores conhecimentos do ramo.

Para fecho:

Alguém já reparou na velocidade empreendida pelos ônibus no trecho da sinaleira da Praça Duque de Caxias (Largo do Quartel) até o ponto do Mercado, na rua Santa Cruz? É de imaginar que trechos outros existam em que se os transforme em pistas de corrida.

A propósito, há quantas décadas a Viação Nardelli atende satisfatoriamente a população da vizinha Salto? Sem necessidade de recorrer a empresas ditas experientes porque estranhas.

Seria intento dar um toque também no transe das luzes apagadas nas vias públicas, mas deixe-se para lá.

Água, luz e transporte, eixo primeiro e primário de direitos dos cidadãos.

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