Água, necessidade primeiríssima
Considerações desta ordem e que o prezado amigo ou leitora encontrem aqui, foram já trazidas à saciedade, repetidamente, neste espaço. Mas agora chegam com nova expectativa de acerto final e definitivo.
Trava-se finalmente um embate oficial entre o Município e a malfadada concessionária dos serviços de águas em Itu.
Querelas, multas, desfaçatez e principalmente um suplício para a população no ano passado, marcaram as desditosas façanhas da empresa, surda e incoerente aos reclamos do povo e das autoridades.
Esses males vêm de longe.
Lembram-se do aditivo imposto pela CAVO e ao qual sucedeu o engate da saída dela, favorecida judicialmente de multa contra o Município?
Já teria sido hora, então, de se repensar e corrigir o clamoroso erro de quando se excluiu o SAEE, que outrora tudo conduzia a contento. Isso sem falar que a receita seria mero pagamento de serviços prestados e não a concessão deles mediante cobertura de despesas, acrescida porém de mais lucratividade! Em síntese, custo menor em favor do povo.
Quais interesses ou necessidades envolveram essa iniciativa infeliz, de gestões passadas?
Tivessem surgido eventuais deficiências do órgão genuíno ituano, tais carências deveriam ter sido resolvidas por aqui mesmo, ainda que mais profissionais fossem buscados fora.
A intervenção aí está e em nenhum momento se poderia imaginar que, mediante sua administração confiável ora delegada pelo Executivo, a Casa eventualmente posta em ordem, possa a concessionária merecer confiança de novo e tudo retornar aos seus cuidados, com os antecedentes de tanto abuso e falta de zelo da parte dela. É um raciocínio lógico e sensato.
Perde ela credibilidade de uma vez, pela afronta recente e também derrota na Justiça, ao tentar impingir desmedida elevação da taxa.
Fala-se também entre o vulgo, de mal menor, representado quem sabe pela outorga dos serviços à SABESP. Mesmo ante essa possibilidade, - ideal, de se esperar, anelo verdadeiro do povo, - que cada vez que um ituano venha a ter dúvidas no setor, pudesse receber de novo orientação segura do outro lado do balcão, para ser tratado com urbanidade e educação.
SAEE, que saudade.
Água, necessidade primeiríssima.