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Publicado: Quarta-feira, 29 de maio de 2019

Alimentos para a família!

Cremos na vida! Cremos na família! Cremos no mundo que Deus criou para nós!

Sonhamos com famílias fortes, saudáveis, que sejam capazes de defender os valores fundamentais da vida. Algo perfeitamente possível, já que assim pensou Deus em sua criação.

Quando se fala em saúde do corpo humano, a medicina é unânime em recomendar alimentação boa e equilibrada e exercícios regulares.

Isso mesmo se aplica à família que requer cuidados especiais para que se sustente e cumpra o seu papel quanto aos cônjuges, aos filhos e à sociedade.

Infelizmente há muitos interesses contrários à família, pois ela representa um obstáculo a uma sociedade relativista e materialista que quer impor seus costumes, suas verdades e seus caminhos…

Diante disso, torna-se cada dia mais urgente uma ação conjunta para repensar e salvar a família. Cabe a cada um de nós refletir sobre nossas culpas, seja por omissões ou acomodações. Sempre há algo que podemos e devemos fazer. João Paulo II, considerado “o Papa da família”, não poupou esforços em sua defesa. Segundo Ele, o futuro da humanidade depende da família, que se constitui numa “comunidade de pessoas, a mais pequena célula social, e como tal é uma instituição fundamental para a vida de cada sociedade”...

Pensemos inicialmente na EDUCAÇÃO, na família como escola doméstica, berço de valores. Sabemos das grandes dificuldades da obra educativa nos dias atuais, mas persiste a responsabilidade dos pais na formação dos filhos para os valores essenciais da vida.

 Pensemos no AMOR. O amor é a capacidade de encontrar a felicidade no serviço ao outro. “Sem o amor, a família não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas. O homem não pode viver sem o amor… sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor e se ele não se encontra com o amor...” (Familiaris consortio 18).

Pensemos na FIDELIDADE. O matrimônio é uma comunhão que se instaura e se desenvolve entre os cônjuges em virtude do pacto conjugal, comunhão que se fortalece e cresce através da fidelidade cotidiana, fruto de um amor recíproco, total e por isso único e exclusivo.

Pensemos na FÉ, como alimento básico na educação e na vivência religiosa. A espiritualidade familiar resulta de uma vida de fé traduzida em obras. Os cônjuges cristãos são responsáveis pela formação de famílias cristãs. Devem ser cooperadores da graça e testemunhas da fé.

Pensemos no DIÁLOGO. É o alimento do amor. Pode-se dizer que o diálogo sincero é a abertura da alma, buscando o conhecimento e o crescimento. É arma poderosa para corrigir falhas, rever caminhos e atitudes, compartilhar e vencer dificuldades, para consolidar as vidas compartilhadas.

Pensemos finalmente na ORAÇÃO. Diálogo com Deus. A oração é o meio eficaz de colocarmos Cristo no centro de nossa família, garantindo seu sustento. A oração molda nossa vida tornando-a mais segura, mais firme e reta. Através dela louvamos a Deus, agradecemos pelo que somos e temos e pedimos por nossas necessidades.

A oração é, sem dúvida, um lubrificante para a nossa vida, em especial da vida conjugal, trazendo segurança e afastando muitas das crises de relacionamento. A oração converte, fortalece a nossa fé e ajuda nas decisões. Afasta a solidão pelo convívio com Deus.

Além de tudo a oração destrói o orgulho, a inveja, o egoísmo, o rancor ...

Salve Maria!

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