Altos e baixos
Sem entrar no mérito da mal velada campanha política que já está nas ruas e livre e muito distante do que seja o medonho mundo político brasileiro como um todo, nos seus bastidores, quer-se registrar um pouco de Itu, aleatoriamente.
Na santa Missa das dezoito horas, no Carmo - sábado, 26 - o celebrante verberou em brados veementes a sonorização excessivamente estrepitosa em solenidade no palco armando no lado contrário da Praça. Isso, muito embora o barulho ensurdecedor tenha cessado na hora da celebração. Pelo menos o palco não mais foi montado ostensivamente bem na frente do histórico e querido templo católico.
Imagina-se contudo o desconforto não só dos carmelitas, mas também dos moradores na vizinhançca, alcançados pelo som.
Repetindo, para que fique bem claro.
Despreocupa-se a crônica com nomes de pessoas, de ontem e de hoje; limita-se tão apenas à evidência de fatos e feitos ou quiçá de não feitos, que ainda estariam a reclamar providências.
Itu ganha feição nova em vários pontos, como a nova Avenida Octaviano (dita marginal) devidamente gradeada e sinalizada; troca de piso na área externa, de circulação de veículos, na Rodoviária; asfaltamento (restante) no Brochado e na Praça Duque de Caxias.
Ainda sobre a avenida Marginal, um dia, fatalmente, como consequência natural, será o Córrego do Taboão devidamente coberto para sobre ele se instalar estacionamento em diagonal, de modo a servir ambas as mãos de direção. É questão de tempo, não obstante as opiniões contrárias. O bom senso impõe essa melhoria. Outras cidades que o digam!
Pareceres discordantes assemelhados ao do eterno movimento impeditivo de que surja o oportuno calçadão cruzado (rua sete de Setembro (inteira!) com Floriano, desde o Carmo até o Bom Jesus). Qual alma, que nome, tomará a peito a sua implantação? Quem o fizer passará para a história.
Reparadas algumas falhas de ordem geral, a avenida Galileu Bicudo ampliou consideravelmente a facilidade de acessos de toda ordem.
Perdura a ignomínia, sem projeto reparador à vista, do horrível visual exibido pelo complexo do Mercado Municipal e adjacências. Que idéia, o que há de pensar alguém que transite por ali pela primeira vez? Itu é cidade antiga e por isso mesmo precisa zelar por locais e prédios históricos.
O peso do vocábulo - ignomínia - seja igualmente aplicado ao descuido inominável que obrigou a sede municipal - décadas a fio - a se alojar em imóvel alugado. Toda cidade, Brasil afora, tem casa própria. grande ou pequena, palaciana ou meramente funcional, mas tem.
Itu, não.
E tudo pelo erro irreparável de ter sido posto abaixo o casarão da rua Barão do Itaim, vetusto sobrado, erigido pelo próprio personagem que dá nome à mais central das ruas de Itu. O novo prédio, lindo na sua concepção arquitetônica atual, tornou-se logo em seguida pequeno. E a Prefeitura, sem casa, se espalhou por imóveis mil cidade afora. Chama-se ao moderno prédio ali erguido de Casa do Barão. Nada mais injusto e enganador. O ilustre ituano choraria se tivesse presenciado as picaretas no ataque às sólidas paredes e o seu açodado destelhamento, por sinal com a família zeladora do imóvel nao tendo ainda dela saído. Não o fizera por não ter para onde ir. Atropelou-se para a casa de parentes.
Tempo então de se dizer que existe sim, a história (ainda) não escrita da cidade de Itu.
De qualquer forma, finalmente, em estágio avançado, se erige finalmente o prédio que abrigará a Prefeitura Municipal da Estância Turística de Itu. Ufa!
Gente, a pena escorregou e a crônica se expandiu.
Noutro dia, outras lembranças, de reparos e também de constatações positivas, vão aparecer por aqui.