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Publicado: Sábado, 3 de julho de 2010

Amai-vos uns aos outros

Sem dúvida, é um dos princípios basilares para a convivência pacífica em sociedade. Desrespeitado, motiva desuniões, desavenças, agressividades que, no epílogo, transforma-se em tragédias sociais e até guerras. Interessante que o Cristianismo, através da palavra do Mestre completa a frase acrescentando “como Eu vos amei”.

Aí se encontra a perfectibilidade. O amor de Cristo foi incomensurável, infinito, pois se trata do próprio Deus. Esse amor, todos que seguem o Cristianismo, religião da maioria, procuram entender da melhor forma e colocá-lo em prática.

Aí, porém, esbarram em enormes dificuldades. Os adversários desse credo religioso empregam todos os meios, possíveis e inimagináveis para reduzir a fé cristã à concepção que a consideram ultrapassada e arcaica, própria de séculos medievais.

O que ocorre na realidade, e não é de agora, pode ser assim explicitado: devido as inclinações egoísticas da natureza humana o que impera é o princípio máximo do individualismo “ amai-vos a si próprio.” Com isso, instalado o domínio da absoluta satisfação pessoal, caem as barreiras da moralidade e pelo menos dois dos principais  vícios que necessitam de permanente vigia e controle se expandem de maneira assustadora: a gula e a luxúria.

É bom exemplificar, para que tudo fique absolutamente claro. Pela gula, estamos notando, já em linhas finalísticas e estatísticas, que a obesidade vai se tornando “problema”, atingindo até a as crianças. E o que dizer da “cervejinha”, demais bebidas alcoólicas, churrascadas e comilanças exageradas? Pela luxuria constatamos o incremento do prazer sexual, nas suas múltiplas sofisticações e fantasias.

De salientar a plena adesão da mulher moderna, permanente e intensamente despida, exibida em todo produto midiático como se tratasse de objeto de consumo. Quais as conseqüências dessa plena licenciosidade? Uniões livres, divórcios, separações que, induvidosamente, enfraquecem a família, último reduto social de salva guarda e paz.

Portanto, é de urgente necessidade procurar inserir o “como eu vos amei” como remédio para superar as lastimáveis mazelas que os ferrenhos adversários da moral e dos bons costumes nos vêm impingindo em décadas e décadas de maus exemplos e hábitos nocivos.

Inegavelmente isso se faz com persistente instrução e educação, que o Governo, presente e futuro deve se incumbir com afinco, não se limitando apenas ao incremento técnico, como o aprendizado e uso da informática. A parte principal da educação deve ser voltada para a moral alicerçada nos princípios básicos da natureza humana, todos consubstanciados na doutrina cristã, aceita pela maioria.

Vamos aguardar que os acomodados cidadãos de bem saiam da inércia dos braços cruzados e, ao menos nas eleições, dêem mostras de alguma reação. Verdade que a eleição agasalhando votos da maioria deseducada e desinstruída é óbvio que dificilmente modificará o “status quo” reinante.

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