As Crianças Sob Ataque
Iniciamos outubro, o Mês da Criança, muitíssimo preocupados com elas. Peritas em atacar as bases da nossa sociedade, certas tontologias malignas já não se contentam em dirigir suas energias contra a Família e a Igreja, bem como à dignidade dos seres humanos em geral. O alvo da vez são os pequeninos, sem o menor pudor ou disfarce. Mil desculpas esfarrapadas são sutilmente elaboradas para enganar os que se deixam levar pelo senso comum.
Nossas crianças estão sendo constantemente bombardeadas por conceitos sobre os quais não possuem ainda o devido discernimento. Qualquer psicólogo ou educador minimamente honesto há de convir, por exemplo, que certos temas, como a escolha da orientação sexual, não são próprios da infância, mas da puberdade e da adolescência. E que são escolhas de foro íntimo, não de "sugestão" via aprendizado (doutrinação) nos bancos escolares.
Para os inimigos da Vida, já não basta o desejo insano de matar as crianças "no ninho", ou seja, desde o ventre materno. Não bastam leis que permitam o aborto até mesmo após os sete meses de gestação. O negócio agora é atacar as crianças já crescidas. De que modo? Roubando-lhes a inocência e a pureza. Transformando-lhes em pessoas carregadas de tantos traumas e bizarrices quanto certos tipos de adultos.
Nossa sociedade está sendo testada em relação à sua tolerância no que diz respeito à erotização precoce das crianças. Muitos enxergam como algo normal que os pequenos tenham falas e posturas de adultos, principalmente quando o assunto é a sexualidade.
O tema da pedofilia tem surgido cada vez mais, aqui e ali, na grande "fake" mídia. Uma hora surgem artigos defendendo pedófilos e argumentando que a pedofilia não é algo condenável, pois seria apenas mais uma "opção sexual". As crianças, oras bolas!, teriam o direito de se expressar sexualmente! E isso justificaria o contato sexual com pessoas mais velhas, claro! Há quem argumente, inclusive, a favor do incesto. Afinal, nada melhor do que os próprios pais levarem os seus filhos para a cama, com o "nobre" (sic!) objetivo de iniciá-los sexualmente! Como duvidar do amor de um pai ou de uma mãe que tenciona transar com os próprios filhos a fim de prepará-los para a vida? Que absurdo...
Qualquer pessoa minimamente dotada de bom senso e decência há de convir que tais idéias são abomináveis. Mesmo assim, estão cada vez mais disseminadas, disfarçadamente, no conteúdo de músicas e coreografias, desenhos e filmes, novelas e programas de entretenimento. A safadeza de alguns começou, inclusive, a ser chamada de "arte" e a pedofilia a ser classificada de "performance artística". E pensar que são os próprios pais de muitas dessas crianças que as expõem deliberadamente à corrupção moral e à degradação das quais acabam sendo vítimas indefesas!
Ninguém se iluda: tal movimento não pára. Há nos EUA e na Europa (principalmente na Holanda), assim como no Oriente Médio (Iraque), grupos organizados que torram milhões de dólares anualmente com o objetivo de aprovar leis a favor da pedofilia e do incesto.Inclusive com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas). Aqui no Brasil também tem gente defendendo essa barbaridade, até mesmo nos bastidores do Congresso Nacional. Senhores pais e responsáveis: fiquem espertos com as pessoas às quais vocês entregam suas crianças. Quem avisa, amigo é.
Saibam esses inimigos da pureza e da inocência infantil que não ficarão impunes mesmo que as leis humanas venham a ser perfidamente deturpadas. Recordo as palavras de Jesus, que tanto amou genuinamente as criancinhas. Disse o Nazareno: quem escandalizar um só destes pequeninos, seria melhor que amarrasse uma pedra ao pescoço e se jogasse nas profundezas do mar (cf. Mt 18,6).
Se o próprio Cristo deu sugestão tão grave com relação a esses depravados, certamente é porque a inocência dos nossos pequeninos é algo muito sagrado. De fato, poucas coisas ofendem tanto o coração de Deus do que os crimes cometidos contra as crianças. Oremos por todas elas e trabalhemos incansavelmente em sua defesa.
Amém.