As trapalhadas do Aristeu
Aristeu era um escravo ainda menino, meio bobinho, (ou seria muito esperto?).
Seus pais trabalhavam sujeitos às ordens de um feitor impiedoso, mas o menino caiu nas boas graças dos Senhores e foi levado para a Casa Grande onde prestava pequenos serviços e criava muitas confusões.
- Aristeu, você viu o meu canivete?
- Ele saiu agorinha mesmo o cavalo. Não sei pra donde ele foi.
- Quem foi que saiu a cavalo?
- Ora, o seu Donizete, o Sinhô não perguntou dele?
- Eu perguntei do canivete não do Donizete.
- Eu não vi não Sinhô se ele levou seu canivete.
- Desisto! Você é muito burro!
- Ele foi no cavalo que eu vi. Não foi no burro.
- Suma daqui pivete! Corra! Ande!
- Sorvete? No copo grande? Oba!
E lá se foi o Aristeu correndo pedir à cozinheira um copo bem grande de sorvete que o Sinhô mandou.