Carnaval: festa da carne
Não vamos fazer estudo histórico sobre o carnaval e seu significado, simplesmente abordar o tema com algumas breves considerações em face, sobretudo, da realidade atual. Assim, em outras palavras o título poderia ser, carnaval, dias dedicados à exaltação da sensualidade.
Não existe dia para festejar tudo e a todo tempo não se criam datas para tais comemorações (será que já não existe dia da mãe ou do pai solteiro, imberbes ou não?)?
O carnaval como vamos observando através dos anos, nada mais representa do que festa da liberação da nossa parte carnal da qual os sentidos (especificamente a sensualidade), são os dominantes e mais importantes. Durante o século XX, em que a maioria viveu, a gradação ascensional da sensualidade foi notória e constante o que nos faz concluir ter acontecido o mesmo nos séculos passados.
Então, nada a estranhar e recriminar. A sensualidade que nunca deixou de existir, avançou adoidadamente com a criação do cinema e televisão, e a permissividade sempre bem aceita pela humana fragilidade nela se entranhou com fortes raízes, de maneira que não podemos sequerlamuriar que há alguma coisa de errado em tal procedimento.
As forças antagônicas (aliadas das ocultas) se sentem tão absolutas em seus posicionamentos que a própria administração não se peja de dar à publicidade a informação de que milhões de preservativos serão distribuídos aos foliões! Em outras palavras, pode-se entender que o Cristianismo, principal religião do país está sendo mandado para as cucuias e a tal de laicidade, que deveria ser neutra, vai sorrateiramente impingindo suas tendências atéias.
Desta forma, paulatinamente vão se abalando as estruturas do Cristianismo diante da “racionalização” programada dessas forças,que querem eliminar o sexto e o nono mandamentos do Decálogo, justamente os que disciplinam o procedimento sexual dos humanos para a constituição das famílias e respeitabilidade social.
O carnaval que existe há séculos- talvez anteceda o Cristianismo- deve continuar até o final dos tempos (ao que tudo indica) – razão pela qual nós- insignificantes seres pensantes, devemos nos colocar nas mãos de Deus e continuar na trilha da religião que professamos, de tudo fazer para a perfeição do espírito, na dedicada observância das Divinas Leis, únicas capazes de proporcionarem a relativa felicidade possível neste mundo.
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