Casamento Homossexual
Há uma confusão semântica essencial sobre a questão do “casamento” entre homossexuais. Na visão da Igreja, casamento é sinônimo de “matrimônio”. E este só pode acontecer entre um homem e uma mulher. Ponto final.
Mais correto é tratar o tema como “união civil entre pessoas do mesmo sexo”, pois tais termos se referem a duas pessoas, dois homens ou duas mulheres, que se unem perante a sociedade e passam a partilhar de direitos e deveres instituídos pelo Código Civil.
Trata-se de uma questão de perspectiva. Para os católicos praticantes, a união entre homossexuais jamais será algo natural. Tolerado, não aprovado. Para quem não leva em conta a doutrina católica é um direito constitucional, um sinal de modernidade e das práticas democráticas na sociedade.
Por um lado, creio que cada um tem seu livre-arbítrio e o direito de fazer o que desejar com a própria vida, contanto que não prejudique outras pessoas ou a sociedade em geral. De outro lado, isso não significa que algumas decisões não irão gerar repercussão e consequências.
A união entre homossexuais sempre será polêmica. Sempre haverá quem apóie e quem condene. Querer que a Igreja aprove o assunto é impossível. Querer que os homossexuais não se ofendam com isso, também é. O que não vale a pena é gastar saliva ou tinta com ofensas e preconceitos. Um cabo-de-guerra desses ninguém vence, só serve para arrancar sangue das mãos.
Católicos praticantes devem usar da caridade e rezar pelos homossexuais, mesmo não entendendo essa opção sexual. Não foi Jesus quem ensinou a rezar até mesmo pelos inimigos? Homossexuais devem deixar a Igreja em paz com sua doutrina e práticas, mais ainda caso não se interessem ou não desejem praticar a religião.
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