Chove chuva
Acordei com uma enxurrada de notícias sobre o caos na cidade do Rio de Janeiro, devido às chuvas de hoje (06/04). Desculpem os trocadilhos com termos náuticos e afins, mas é um subterfúgio para driblar a sensação de impotência que nos deixa todos boiando diante das grandes tragédias.
Creio que todos já repararam que a intensidade de eventos climáticos vem aumentando, tanto em força quanto em frequência. No Brasil temos sofrido com o excesso de chuvas. Isso não é de hoje, vem já de uns dois anos para cá: em Santa Catarina, na região metropolitana de São Paulo e também no Rio de Janeiro.
Em tese as chuvas são boas. É o que aprendemos nas aulas de Ciências. Mas e quando chove em um dia o equivalente a um mês inteiro? De onde é que vem tanta água? Sou totalmente leigo no assunto, mas para mim isso é resultado do aquecimento global. O gelo dos pólos derrete no oceano, evapora e depois cai em forma de chuvas nunca vistas até então.
O fato é que o problema afeta a todos, mesmo nós que estamos em Itu. Quem não teme novas enchentes na Rua Santana ou no Jardim Faculdade, por exemplo? Na hora em que as águas começam a subir, realmente não há muito o que fazer, a não ser rezar.
Por via das dúvidas, tirei do meu repertório de músicas favoritas, aquela musiquinha do Jorge Benjor: “Chove chuva, chove sem parar”. Estou pensando também em investir numa fábrica de guarda-chuvas, capas plásticas e galochas, além de uma revendora de botes e lanchas. Como sugestão de filme para hoje, fica a dica de “Water World – Mundo das Águas”, do Kevin Costner.
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