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Publicado: Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dançando a Vida: aprendi nas rodas

Crédito: Banco de imagens Dançando a Vida: aprendi nas rodas
E que esse brilho se una ao brilho de todos...

Que o meu acordar seja doce.
Que eu lembre de olhar o azul do céu antes de olhar o relógio.
Que no carro, ao ir para o trabalho, eu sintonize a música e não a buzina.
E se eu estiver a pé, no ônibus ou na bicicleta, que eu olhe as pessoas e consiga sorrir para elas. Que história carregam que eu nem imagino?

Que minha manhã seja plena.
Que eu não passe as horas no piloto automático esperando chegar o final do dia.
Que minha escuta seja generosa e minha expressão verdadeira.
E que eu esteja atenta aos detalhes de beleza que tantas vezes passam desapercebidos bem na frente de meus olhos. Como uma flor, ou uma borboleta.

Que minhas refeições sejam prazerosas.
Que o alimento me nutra em vez de me consumir.
Que eu aprecie as cores, os aromas, os sabores e as texturas. Sem culpas.
E que a presença me permita ouvir o meu corpo com exatidão e respeito.

Que minha tarde aconchegue.
Que a luz do ocaso invada a janela dos meus olhos.
Que eu olhe para o meu dia com alegria pelo que fui e vivi.
E que cada momento tenha valor, por estar conectado com o fluxo da vida.

Que a noite adormeça em silêncio.
Que traga o brilho das estrelas na escuridão.
Que eu me recorde da estrela que sou, e do quanto posso brilhar.
E que esse brilho se una ao brilho de todos os seres de luz, encantando e acordando a vida.

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