De volta à Senna
Dezesseis anos depois, o sobrenome Senna voltou à Fórmula 1. O retorno se deu na abertura da temporada da categoria no Bahrein (14/03). Pilotando um dos carros da escuderia Hispania, Bruno Senna começa a jornada na qual tem o tio famoso como exemplo.
Não vai ser fácil. Uma coisa é ter o sobrenome igual, algo que o banido Nelsinho Piquet também herdou do pai. Outra coisa é ser parente do maior piloto de F-1 de todos os tempos, título sempre incontestável até mesmo para os competidores mais orgulhosos de si.
Infelizmente, só consigo acompanhar as corridas pela Rede Globo. Tenho preguiça de ligar a televisão na emissora e o rádio na CBN para ouvir a transmissão. Isso significa que na primeira prova do ano tive que aturar o Galvão Bueno e suas loas a Emerson Fittipaldi, o convidado da vez.
O narrador globífero também fez uma série de projeções sobre o futuro de Bruno Senna na competição, coisa de astrólogo. Não dá para prever o que acontecerá. O sobrinho não tem a mesma experiência que o tio e deve percorrer um enorme caminho para poder ser comparado à nossa lenda automobilística.
Torço por Bruno Senna. Quero que ele recoloque o Brasil no topo, algo que Barrichello e Massa não conseguiram até agora. Mas sei que o processo será demorado. Não se molda um campeão de uma corrida para outra. No calor da emoção das corridas, o que podemos é torcer e não nos iludir.
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