DEUS, FAMÍLIA & PÁTRIA
É provado, tanto por pesquisas quanto pela realidade, que a maioria dos brasileiros cremos em Deus. É certo que tal crença traz por consequência que os brasileiros prezamos valores positivos presentes em diversas denominações religiosas. Católicos e protestantes, espíritas e umbandistas, budistas e judeus, acreditamos em muitas coisas boas. E até mesmo ateus, incapazes de acreditar em Deus, partilham esses valores com os que praticam alguma expressão de religiosidade.
É provado, tanto por pesquisas quanto pela realidade, que a maioria dos brasileiros cremos na importância da Família. Desde que o ser humano existe, o núcleo familiar é a base da sociedade. Aqui não se está negando que há diversas maneiras de ser Família. O que se está simplesmente afirmando é que, desde que o mundo é mundo, a Família tem certas referências e papéis definidos pelo pai, pela mãe, pelos avós, pelos tios, pelos padrinhos, pelos filhos, etc. E até mesmo que cresceu fora de uma Família sabe, no fundo do coração, definir a tremenda importância desta instituição humana que é um dado antropológico.
É provado, tanto por pesquisas quanto pela realidade, que a maioria dos brasileiros crê e ama a nossa Pátria. Não se trata de ufanismo ou ilusão: a maioria dos brasileiros deseja mudar “o” Brasil e não mudar “do” Brasil. Foi aqui que Deus nos plantou, no meio de uma Família, para construirmos uma Pátria na qual possamos cuidar dos nossos objetivos em paz, deixando um legado não só para os nossos filhos e netos mas também para as próximas gerações de modo geral. E até mesmo quem detesta o Brasil por algumas coisas que aqui ainda acontecem, sente na sua intimidade um amor por este país que não há como ser explicado.
As eleições envolvem muito mais do que um fla-flu partidário, uma guerra de marketing político, uma avalanche de fakenews e baixarias envolvendo candidatos. As eleições envolvem todo o nosso futuro e o dos que virão. É coisa muito séria. Portanto, na hora de votar, não há como deixar de pensar em Deus, na Família e na Pátria.
É muito difícil, na atualidade, ter 100% de certeza nos candidatos que escolheremos. Mas, diante da urna, naquele dia inevitável, precisamos tomar uma decisão nem que seja com 99%, 86%, 73% de confiança. Pagar de “isentão” e ficar em cima do muro é um direito? É. Mas não contribui em nada. Existe a teoria do “mal menor” justamente para isso. Se não podemos ter uma Ferrari e podemos ter um Volkswagem, qual é o sentido de optar andar a pé?
De acordo com os meus critérios pessoais e particulares, que não devem servir de parâmetro obrigatório para ninguém, sempre levo em conta esses crivos na hora de votar. O meu voto vai para quem acredita em Deus e na importância das religiões para a sociedade, sabendo que a espiritualidade é parte essencial do que somos enquanto seres realmente humanos.
O meu voto vai para quem acredita, tem e cuida da Família, ciente de que ela é a célula mater da sociedade e que sem ela o que resta aos seres humanos é regredir a um estado de bestialidade animal que até mesmo os animais rejeitam por natureza.
O meu voto vai para quem ama o Brasil acima de tudo, sobretudo acima dos próprios interesses financeiros e políticos, ciente de que é preciso quebrar um paradigma sobre o que é ser político neste país. Precisamos de pessoas nos cargos eletivos que tenham a consciência de que são servidores da população, principalmente dos mais indefesos. Precisamos de gente nos governando que abomine a corrupção, que deteste os conchavos e que simplesmente não tolere mais qualquer projeto político de poder acima do bem estar do povo e do desenvolvimento concreto da nossa Pátria.
Minha oração neste 7 de outubro, dia da festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, é para que Deus possa nos iluminar a fim de que, pelo bem de nossa grande Família brasileira, possamos escolher representantes que realmente amem e trabalhem dignamente em favor da nossa Pátria. Amém.