Diego Costa vira as costas para a amarelinha
Diego Costa virou as costas para a Seleção Brasileira, sonho de qualquer jogador de futebol. O atacante do Atlético de Madrid, artilheiro do atual Campeonato Espanhol, prefere defender a Fúria do que o país onde nasceu. Deixemos a questão patriótica de lado. Defende a terra natal quem quer. Mas desdenhar a amarelinha pentacampeã para vestir a camisa de outra nação é vergonhoso.
Às pressas, para não perder o jogador, Felipão chegou a pré-convocar o jogador para dois amistosos (contra Honduras e Chile). Não adiantou. Diego Costa agora é espanhol, com muito orgulho e com muito amor. “Foi uma decisão bastante complicada porque estive entre o país no qual nasci e o país que me deu tudo”, disse o atacante em vídeo comunicando a decisão. Que nada. Ficou frustrado porque não foi chamado antes e resolveu “se vingar”.
No meio disso tudo, volta à tona a discussão sobre a naturalização de jogadores. Eu considero isso uma bizarrice. O jogador, na esperança de ser convocado para a Copa do Mundo, topa trocar de pátria – o que vai se tornando cada vez mais comum. A FIFA tem que rever essa questão. Diego Costa poderá atuar pela Espanha mesmo tendo jogado trinta minutos de um amistoso vestindo a camisa amarela. Ridículo.
Triste é ver comentaristas e jornalistas brasileiros aplaudindo a decisão do jogador. É evidente que a escolha pela seleção espanhola não foi por um sentimento maior de pertencimento ao país europeu, mas sim por ver na “roja” maior chance de participar do Mundial do Brasil. Mas, quer saber? É até bom que a Seleção Brasileira se livre de jogadores assim. Afinal, quem é Diego Costa perto de Neymar? Diferente da amarelinha, ele dá pra desdenhar fácil.