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Publicado: Quarta-feira, 14 de julho de 2010

Divórcio Liberado

Crédito: Internet Divórcio Liberado
Melhor é pensar bem antes de juntar os trapinhos.

Hoje passa a valer uma lei que flexibiliza ainda mais a questão do divórcio na sociedade brasileira. Deixa de valer a obrigatoriedade de dois anos entre o pedido e a formalização da separação. Em apenas um dia, o casal pode mudar seu estado civil. Um verdadeiro tabu até a década de 1970, o divórcio é encarado bem mais naturalmente nos dias de hoje.

Há divergência de opiniões entre os que são contra e a favor do divórcio. Mas tudo é uma questão de perspectiva. Se você é uma pessoa que tem valores religiosos, não vai aceitar o divórcio. E isto porque a Igreja Católica é contra, baseada no pensamento de que os casais devem refletir muito antes de receberem o sacramento do matrimônio.

Para os católicos o casamento é indissolúvel. Encontrando problemas no relacionamento, marido e mulher devem estudar um caminho para continuar construindo e melhorando a relação. Algo muito mais trabalhoso, que exige fé, amor e paciência, mas que tem por objeto salvar e não apenas destruir ou apagar o matrimônio existente.

Para uma pessoa que não vive a religião na prática, tanto faz como tanto fez. O Brasil é um Estado laico. As pessoas casam e descasam com quem desejam, quantas vezes desejam. Casamento e divórcio nada mais são do que contratos entre as partes envolvidas. É uma visão um tanto quanto fria, mas que corresponde à realidade.

A polêmica do divórcio é uma questão de perspectiva. Para os religiosos, trata-se de uma questão de fé. Para os não religiosos, trata-se de uma questão de cartório. O ideal mesmo é pensar muito bem antes de juntar os trapinhos. Porque o divórcio pode ser fácil de obter, mas o fim de uma relação pode deixar ambas as partes com os trapinhos sem remendo.

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