Publicado: Sexta-feira, 2 de junho de 2006
Dom Amaury Castanho - O Início
A partir desta semana, os leitores da Coluna Amém vão tomar conhecimento de uma trilogia de artigos preparados por mim a respeito de Dom Amaury Castanho. Os que me conhecem, sabem da extrema importância que essa figura tem na minha ainda curta biografia. Na vida de um jornalista, há assuntos que simplesmente não se pode ignorar.
Em 1994 eu tinha 16 anos e trabalhava na filial da Livraria Maranatha, localizada na Rua Paula Souza. Foi ali que conheci Dom Amaury, então Bispo Coadjutor que residia na Igreja do Bom Jesus. Certa tarde ele atravessou a rua e entrou para comprar terços e bíblias. Tivemos uma conversa amigável. Percebi que era um sacerdote, por causa do clérgiman. Soube que era bispo algum tempo depois.
Era 1996 quando fui convidado pelo então Editor de "A Federação", o estimado Dr. Bernardo Campos, a participa do quadro de colaboradores através desta coluna. Jornalista atento que sempre foi, Dom Amaury passou a me conhecer através dos meus artigos. Tendo como princípio incentivar a juventude em tudo o que pudesse, passou a me convidar para as reuniões e encontros diocesanos da Pastoral da Comunicação. E lá ia eu, sem entender nada da vida e pouco ainda da imprensa católica, começar a minha caminhada profissional.
Nesse mesmo ano Dom Amaury tornou-se Bispo Diocesano de Jundiaí e mudou-se de Itu. Na época eu atuava bastante na Comunidade de Jovens JACA e na Equipe de Violeiros da Paróquia Nossa Senhora da Candelária. Sempre que Dom Amaury aparecia para celebrar uma Missa no dia da Padroeira ou mesmo uma celebração de Crisma, nos encontrávamos e ele não deixava de fazer uma referência aos meus artigos. Dizia: "Continue escrevendo, você o faz muito bem". Passei a escrever com mais consciência, pois percebi que não eram apenas os jovens e amigos da paróquia que tomavam conhecimento das minhas opiniões na Coluna Amém. "O bispo também me lê", passei a pensar. E sabe lá para quem ele recortava e enviava um ou outro, como costumava fazer em suas correspondências...
Entre as muitas coisas que tive a oportunidade de aprender com Dom Amaury, algumas ficarão marcadas para sempre. São dicas e conselhos de um pastor e jornalista que foi competente nessas duas áreas e em tudo o que se propôs a realizar. Nunca esquecerei um de seus primeiros conselhos, a respeito do meu trabalho de articulista: "Jamais deixe de passar para as pessoas, sentimentos como esperança, caridade, perseverança e fé. Nunca use o espaço que Deus lhe permite ter, para disseminar discórdias e polêmicas inúteis. E nem faça de sua coluna no jornal, um instrumento para obter vantagens e ganhos pessoais".
Como um discípulo, continuo tentando proclamar "os valores do Reino de Deus, oportuna e inoportunamente", como ele costumava dizer sempre. Do início da nossa convivência surgiu um sentimento de grande amizade, que com o passar dos anos evoluiu até mesmo para certo sentimento filial de minha parte. Aprendi muito nos anos de faculdade e continuo aprendendo com as pessoas ao meu redor. Mas se não tivesse conhecido Dom Amaury Castanho, certamente eu teria deixado de aprender as grandes lições que me foram ensinadas por ele e que me são tão valiosas.
Amém.
Em 1994 eu tinha 16 anos e trabalhava na filial da Livraria Maranatha, localizada na Rua Paula Souza. Foi ali que conheci Dom Amaury, então Bispo Coadjutor que residia na Igreja do Bom Jesus. Certa tarde ele atravessou a rua e entrou para comprar terços e bíblias. Tivemos uma conversa amigável. Percebi que era um sacerdote, por causa do clérgiman. Soube que era bispo algum tempo depois.
Era 1996 quando fui convidado pelo então Editor de "A Federação", o estimado Dr. Bernardo Campos, a participa do quadro de colaboradores através desta coluna. Jornalista atento que sempre foi, Dom Amaury passou a me conhecer através dos meus artigos. Tendo como princípio incentivar a juventude em tudo o que pudesse, passou a me convidar para as reuniões e encontros diocesanos da Pastoral da Comunicação. E lá ia eu, sem entender nada da vida e pouco ainda da imprensa católica, começar a minha caminhada profissional.
Nesse mesmo ano Dom Amaury tornou-se Bispo Diocesano de Jundiaí e mudou-se de Itu. Na época eu atuava bastante na Comunidade de Jovens JACA e na Equipe de Violeiros da Paróquia Nossa Senhora da Candelária. Sempre que Dom Amaury aparecia para celebrar uma Missa no dia da Padroeira ou mesmo uma celebração de Crisma, nos encontrávamos e ele não deixava de fazer uma referência aos meus artigos. Dizia: "Continue escrevendo, você o faz muito bem". Passei a escrever com mais consciência, pois percebi que não eram apenas os jovens e amigos da paróquia que tomavam conhecimento das minhas opiniões na Coluna Amém. "O bispo também me lê", passei a pensar. E sabe lá para quem ele recortava e enviava um ou outro, como costumava fazer em suas correspondências...
Entre as muitas coisas que tive a oportunidade de aprender com Dom Amaury, algumas ficarão marcadas para sempre. São dicas e conselhos de um pastor e jornalista que foi competente nessas duas áreas e em tudo o que se propôs a realizar. Nunca esquecerei um de seus primeiros conselhos, a respeito do meu trabalho de articulista: "Jamais deixe de passar para as pessoas, sentimentos como esperança, caridade, perseverança e fé. Nunca use o espaço que Deus lhe permite ter, para disseminar discórdias e polêmicas inúteis. E nem faça de sua coluna no jornal, um instrumento para obter vantagens e ganhos pessoais".
Como um discípulo, continuo tentando proclamar "os valores do Reino de Deus, oportuna e inoportunamente", como ele costumava dizer sempre. Do início da nossa convivência surgiu um sentimento de grande amizade, que com o passar dos anos evoluiu até mesmo para certo sentimento filial de minha parte. Aprendi muito nos anos de faculdade e continuo aprendendo com as pessoas ao meu redor. Mas se não tivesse conhecido Dom Amaury Castanho, certamente eu teria deixado de aprender as grandes lições que me foram ensinadas por ele e que me são tão valiosas.
Amém.
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