Dona Margarida, a Ouvinte
Desde que comecei o Programa Amém, na Rádio Nova Itu FM, tive a grata satisfação de ser acompanhado por um bom número de ouvintes. Entre uma das mais assíduas, estava a senhora Margarida Anzolini Guilger.
Quando eu estava no ar, ligava todas as terças-feiras para dizer que estava me acompanhando e muitas vezes serviu de incentivo à minha perseverança, principalmente no começo de tudo.
Simpaticamente conhecida como Dona Margarida, era casada com o senhor Roberto. Na região da Vila Nova, todos a conheciam. Morou muitos anos no final da rua Capitão Fleming, onde passei os meus primeiros anos de vida.
Dona Margarida tinha muitas lembranças da minha infância e vivia me recordando disso. Junto com ela, retornava àqueles tempos em que crescer era a única preocupação que eu tinha.
Era mulher de fé e com esta fé enfrentou os vários desafios que a vida lhe impôs. Tinha os seus sofrimentos e às vezes os desabafava. No que dependeu de mim, sempre a coloquei nas minhas orações e a procurava incentivar no ânimo que vem de Deus.
O tom de despedida vem ao caso porque recebi hoje a notícia do falecimento de Dona Margarida. Ela cumpriu sua missão no plano terreno, combateu com fé o seu bom combate. A estas horas já se encontra na presença real de Deus, abraçada ao seu querido Jesus, junto com Nossa Senhora.
Dona Margarida sempre rezava por mim. Principalmente na hora do Terço. Ela dizia isso e eu sempre acreditei. Agora acredito que ela continuará rezando no Céu, por mim e por todos os seus familiares, amigos e irmãos de fé.
Uma pessoa nunca morre de verdade enquanto permanece viva no nosso coração e nas nossas lembranças. Por isso, o tom não é de despedida definitiva. Trata-se apenas de um intervalo, como na rádio. Um dia estaremos juntos novamente, sintonizados na eternidade.
Amém.
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