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Publicado: Terça-feira, 19 de julho de 2011

E a saúde espiritual? A saúde da alma?

Parece ainda pior. Mal cuidada, desnutrida, desvalorizada, esquecida, nossa parte espiritual agoniza tantas vezes.

Chegamos então a um ponto crítico e fundamental: Ignora-se que esta é base que garante e sustenta as demais saúdes.

Esta não depende da economia, do governo, do mau tempo... depende de nós, exclusivamente.

Cada um precisa salvar a própria alma, aceitando a salvação oferecida pelo próprio Cristo: basta segui-lo.

A falta de saúde espiritual pode não “doer”, mas provoca inúmeras doenças na alma, no coração e no físico, afetando seriamente nossa vida pessoal, familiar e comunitária.

E o que causa a perda da saúde espiritual?

Em primeiro lugar, a falta de Deus, nossa razão última, o grande anseio da alma, fonte do amor infinito que converte “corações duros” em “corações de carne”.

Falta Deus nos corações, falta Deus no seio das famílias, no trabalho, na sociedade, no governo.

Em segundo lugar, a falta de formação espiritual. Aqui, omissão dos pais, falta de exemplo, de valorização, de encaminhamento. Aprende-se a conviver com Deus, desde que sejamos apresentados a Ele e Ele a nós; desde que façamos empenho para selar essa amizade de tal forma a durar para sempre, não importando as mudanças, os contratempos e até mesmo a saúde física, econômica ou financeira. Infelizmente, grande parte das pessoas não conhece verdadeiramente Deus.

Para os criados no materialismo, no paganismo ou no secularismo, Deus deixa de existir.

Em terceiro lugar citaríamos o medo de Deus, da religião. Acabam achando que Deus atrapalha a liberdade do homem. Preferem seguir a própria vontade, viver a sua maneira ou à maneira do mundo.

Argumentam que os tempos são outros... sugerindo que Ele não acompanha a modernidade. Questiona-se se realmente Deus ainda é necessário, diante de tantos recursos, tanto progresso, tanto conforto material.

Em quarto lugar citaríamos a descrença na Igreja, até por conta de suas fraquezas humanas. Muitos acham que basta (e é mais cômodo) uma religião pessoal, descontinuada, vivida em alguns momentos especiais. São “cristãos” de missa de sétimo dia, de casamento, batizado... São como rios que só fluem em tempo de chuva.

Só um “grande susto” poderá tirá-los dessa apostasia, colocando-os no Caminho. Queira Deus que seja apenas susto e dê tempo!

Ainda temos os inimigos da saúde espiritual, inimigos do Deus da vida. Salientamos aqui a ação da mídia e dos descrentes para desmoralizar a religião, a fé e o próprio Deus. Querem expulsar, matar Deus do coração humano. E aí, onde não existe Deus, tudo é possível, tudo é permitido...

O que vemos é uma sociedade que agoniza diante de violências, falta de segurança, assaltos, homicídios, pedofilia, prostituição, bebidas e outras drogas; feridas abertas a necrosar nosso organismo social.

Peçamos a Deus que nos ajude a nos converter e a converter nossa sociedade.

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