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Publicado: Domingo, 12 de janeiro de 2014

É isso aí...

Situação pior do que a atual, do estado brasileiro, só mesmo aquela dos tempos da ditadura, época durante a qual a farda se maculou, tanto que o novo e atual oficialato se esmera para fazer o país  disso esquecer. Daí o empenho de Dom Paulo Evaristo Arns, em livro de sua lavra, preconizar desde o título: "Tortura nunca mais".
A desordem, a corrupção política e outras, a incapacidade de reprimir o banditismo e tantos males atuais, só seriam corrigidos talvez com o voto. Ah, o voto - quem o leva a sério?

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Cuide o brasileiro, isto sim, de se fazer normal nas coisas boas e simples.

Houvesse decisões convincentes em favor da vida dos pobres e da verdadeira justiça entre os homens.

Do fundo do coração exercitar a solidariedade das pessoas que se realizam em servir a outrem sem esperar nada em troca.

Quanto não significaria o gesto sincero e solidário de muitos que  se unissem fraternalmente.

O surgimento inspirado de associações e entidades, sérias, na defesa da vida, o mais sagrado dos direitos do homem.

Há que se dar atenção e adesão - porque esses grupos até já existem com várias denominações - empenhados os seus componentes com sua própria a vida e sua palavra.

Deve-se saber que, embora não pareça, existe uma juventude que ama; ela crê em Deus e o anuncia com todo vigor de sua alma.

Prestigiar incansavelmente quantos servem aos mais abandonados e estendem as mãos para os acolher e servir com amor.

Mais do que hora e vez de sempre mais as comunidades de espírito missionário se multiplicarem a serviço do bem e do que seja justo acima de tudo.

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Tenha o leitor prestado atenção aos nove enunciados, aqui propositadamente grafados em itálico, há de concordar que a revolução dos costumes, de volta à normalidade, começa de dentro do coração de cada um.

Nações, vertentes de opinião, progresso material para todos e quejandos, só brotaram historicamente a partir de um coração puro, generoso e desinteressadamente catalisador.

Outrora, pronunciava-se de boca cheia e sob o respeito de cristãos ou não cristãos, o nome de um Dom Helder Câmara.

Quanto não realizou mundialmente a Madre Teresa de Calcutá? E, no Brasil também, Madre Dulce?

Quando recuará a emporcalhada política nacional, em que nenhuma cor partidária se salva, carcomidas todas pelo verme da roubalheira, apresentar nomes da lisura de um Ulisses Guimarães?

E, para viver-se o momento presente, de hoje e de agora, há de se questionar se o munjdo um dia vai ser aquinhoado com o nome de outro Nelson Mandela.

Nomes exponenciais - alguns apenas, mais à flor da memória - confirmam o que se proclamara um pouco atrás, que a característica comum dessas pessoas foi o empenho de sua própria vida e de sua palavra.

Em suma.

À exceção de tudo o mais aqui registrado, é de se realçar que as citações diferenciadas sob o recurso do itálico, logo ali atrás, foram praticamente transcritas nos seus nove itens, da Oração dos Fiéis, da missa dominical deste 12 de dezembro, em que a liturgia do presente Ano "A" de Mateus, celebra a festa do Batismo do Senhor.

A cada leitura dessas nove reflexões, os fiéis respondiam:

"Nós vivemos o nosso Batismo".

É isso aí ...

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