Publicado: Sexta-feira, 29 de junho de 2007
Especulações Sobre o Futuro
Nós, que nos integramos na vida católica, conseqüentemente cristã, não podemos ficar absorvidos nas fúteis mensagens da pós-modernidade, disseminadas por todos os meios de comunicação, eletrônicos ou não.
Há bombardeio de informações sobre todas as mazelas que ocorrem desde as mais longínquas cercanias do universo, até os próximos recantos onde fixamos morada. E essas informações, dependem do insólito e do grau de perversidade para serem preferenciais e prioritárias em sua divulgação.
Vejo, nos jornais de 31/5/07, que soltaram o médico esquartejador, e encontraram casal de idosos, com o vira-lata de estimação, enterrados no quintal da própria casa! Haja aplausos para isso...
O destino dessa cambada de malfeitores só pode ser o inferno (desculpem-me o desabafo), porque para o céu só vão almas na graça de Deus e para o purgatório, os justos carregados de pecadilhos leves ou veniais.
Vou ignorar a multidão de corruptos e sacanas, de que o noticiário político anda prenhe, seguramente com apartamentos reservados nos abismos intra e infra terrenos, onde caberia a cifra de 175 trilhões de compartimentos para os réprobos, segundo o autor M. Torres, mencionado por Dom Estevão Bettencourt, em livro que citei em artigos anteriores.
Sinto-me mais fortalecido e esclarecido na fé com os esclarecimentos prestados por esse autor sobre o local do inferno (núcleo central da terra, possivelmente), onde poderiam se alojar um quintilhão e 750 quatrilhões de condenados, cifra que poderá exceder o número real de réprobos.
Com esses esclarecimentos concluímos que os bilhões de seres que não quiseram adorar a Jesus neste mundo, o farão a contragosto no inferno e assim nos sentimos conformados, inclusive procurando entender muitas passagens evangélicas, como aquela de que muitos são os chamados e poucos os escolhidos, nem todo que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, etc.
Concluímos também que, pelo fato de se evitar falar no inferno acabamos tendo a impressão que ele não existe ou já se encontra apenas em muitos episódios da vida atual. Essa pesarosa meditação sobre alguns aspectos da vida infernal precisa ser feita, vez ou outra, eis que a vida moderna não apresenta o necessário progresso espiritual, excessivamente prejudicado pela apologia constante dos maus exemplos.
A grande maioria anda pensando que a morte de Jesus na cruz nos salva a todos e com isso não há quaisquer restrições nos procedimentos humanos. Ledo engano, pois a vida aqui na terra é campo de prova, onde no mínimo precisamos mostrar que estamos dispostos a cumprir os preceitos do amor.
Tomando conhecimento dos bárbaros e pecaminosos procedimentos humanos vividos diuturnamente, só temos de concluir que a lotação do inferno cresce cada vez mais e que não se trata de mero sonho, mas de realidade.
Como cristãos, precisamos ser solidários e, por isso, advertir ou relembrar aos companheiros de viagem, que o definitivo futuro que nos aguarda só pode ser conquistado no breve tempo de vida que temos neste mundo.
Comentários