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Publicado: Sábado, 22 de dezembro de 2007

Esperança e Natal

O Advento é tempo de esperança. “Ad venire”, encontra-se para vir.Esperar boas coisas, muitas vezes simples notícias alvissareiras, constitui grandes alegrias da vida. Dentro do Cristianismo sabe-se que a vinda do Messias, o prometido, foi aguardada durante séculos.
 
Finalmente aconteceu a vinda de Jesus há cerca de 2000 anos e agora só nos resta festejar todos os anos o seu aniversário nesta magna data. O homem materialista sempre pensou que a vinda de Jesus resolveria todos os seus problemas terrenos, desde os governamentais até os da própria família. Erro crasso. Porque Jesus salientou que o reino dele não é deste mundo. Este mundo representa apenas o cenário onde as vidas humanas desenvolvem os respectivos papéis.
 
Nas comemorações natalinas que se repetem todos os anos, os homens da atualidade também têm a esperança de encontrar algo de novo no Natal, a ponto de verem os seus bons desejos concretizados. Como antigamente, os seus anseios podem ser resumidos numa palavra: felicidade.  
 
O sonho de ventura imperecível, sem mágoas, tristezas ou sofrimentos jamais o abandona. E na época do Natal as esperanças são redobradas para o cristão. Poder-se-ia pensar que o mundo está abandonado por Deus, tantos os conflitos, guerras, maldades e sofrimentos, mas reflexão correta poderá nos tranqüilizar.
 
Nestes vinte séculos de cristianismo podemos constatar que o mundo sempre esteve convulso, com guerras, divergências, desentendimentos, separações e até agora não foi destruído como impróprio ou inadequado. Sinal que deverá continuar assim até o final dos tempos.
 
Forças do bem e do mal continuam a se digladiarem, indicando que nos encontramos num campo de luta e que o reino de Jesus não é mesmo deste mundo. O prêmio pela vitória somente será concedido no outro mundo, ou seja no reino de Jesus.
 
Na época do Natal ou em seu festejado dia, poderemos receber graças especialíssimas que nos animem a prosseguir esperançosos na jornada terrestre. Presentes, benefícios (materiais e espirituais) podem nos ser concedidos neste maravilhoso tempo em que festejamos o nascimento do Salvador da humanidade e nos reconfortar bastante.
 
Apenas não devemos confundir as coisas. Tratar o Natal como mera festa profana, cheias de Papais Noéis distribuindo bens materiais (jamais os desejados), farta em comedorias, é insensatez apenas relevada para crianças e adolescentes. Compreendendo o verdadeiro significado do Natal vamos nos sentir felizes com aquilo que temos.
 
Sempre é muito em relação àqueles que têm menos ou nada possuem. E aqueles que têm mais, saibam utilizar a abundância que desfrutam, segundo os ensinamentos difundidos pelo Cristianismo, de maneira que – ao chegarem nos páramos celestiais-, possam tranqüilamente passar pela “agulha” ali existente.
 
FELIZ NATAL!
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