Publicado: Quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
ET somos nós, amanhã
Ao homem sempre foi possível sonhar.
Sonhar, criar, imaginar, inventar ou mesmo prever fatos futuros.
Ainda hoje segue a dúvida de se Julio Verne previu o futuro ou foi o futuro que se apoiou nas idéias de Julio Verne.
A bem da verdade, isso não importa. O que importa é que em 1869 ele já mencionava o submarino, nas Vinte Mil Léguas Submarinas, e este só foi inventado em 1891. Em seu livro “Da Terra à Lua” escrito em 1865 ele previu a ida do homem à Lua, fato este que se concretizou em 1969, ou seja, cem anos depois.
Não realizo estudos sobre OVNIs e muito menos sobre a existência e o comportamento de ETs. Estudo o comportamento de seres humanos. Assim sendo não sei dizer quem foi e quando foi feita a primeira descrição de um extraterrestre, mas pude conferir através de filmes que a maioria deles apresenta características físicas parecidas como cabeça muito grande e desproporcional ao corpo que é pequeno e atrofiado. Seus olhos são muito grandes contrastando com nariz e boca pequenos. Sua estatura é muito baixa e suas pernas bem curtas. Apresenta uma curiosidade: os dedos das mãos são imensamente longos. Sua comunicação não se realiza por meio de palavras e sim por telepatia.
De acordo com a Teoria de Darwin da Evolução das Espécies por Seleção natural, há seres que continuam em processo constante de evolução. Nós, seres humanos, pertencemos a esse grupo.
Analisando o estilo de vida que levamos, podemos perceber que estamos mutando.
Estamos caminhando, a passos largos, para uma época em que faremos tudo sem que seja preciso sair do lugar. Isto já é possível para muitas pessoas que fazem supermercado de seu computador, conversam, em tempo presente, ao mesmo tempo, com pessoas em diferentes partes do mundo, e tantos outros exemplos.
Ao passarmos muitas horas, diariamente, na frente do computador, estamos exercitando nosso cérebro, pois raciocinamos o tempo todo. Lemos tudo que a tela nos mostra, e com isso exercitamos os olhos muito mais do que todos os outros sentidos. A fala é uma das habilidades que está sendo colocada em segundo plano. Diante do computador não falamos, escrevemos.
Interagimos com as pessoas utilizando a máquina e principalmente nossos dedos das mãos quando digitamos e manuseamos o mouse.
Ficamos sentados, parados, estáticos na frente da tela do computador mexendo velozmente somente os dedos. Enquanto digitamos usamos além das mãos, o cérebro ininterruptamente.
Estes novos hábitos promovem o surgimento de características novas fazendo com que seus portadores, para se tornarem mais bem sucedidos, produzam mutações genéticas e com isso provoquem o desenvolvimento da caixa craniana e consequentemente o aumento de sua cabeça. O mesmo acontecendo com os olhos e com os dedos das mãos. O conversar virtualmente colocará em total desuso as cordas vocais, vindo estas a se atrofiarem até perderem totalmente a sua aplicabilidade.
O permanecer a maior parte do tempo sentado, ocasionará uma total inatividade, provocando a atrofia do tronco e das pernas promovendo somente o alongamento dos dedos das mãos que se exercitam cada vez com mais agilidade.
Dando asas a essa teoria, poderemos ir mais longe ao prevermos que o relacionamento entre as pessoas será totalmente virtual. A concepção para a continuidade da espécie se dará através de laboratórios não sendo mais necessário o uso uterino.
Como teremos praticamente todos as mesmas características, seremos clonados em série procurando o aperfeiçoamento intelectual. Quiçá nos reproduziremos por um simples, control C e control V.
Parece uma brincadeira, mas acredito que analisando por este prisma, seremos, sem sombra de dúvidas, os ETs de amanhã.
Comentários