Publicado: Sábado, 18 de agosto de 2007
Existe Lei
Relendo São Mateus, capítulo V, vers. 13/19, encontrei a frase “não julgueis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir e sim cumprir”, em latim também muito bonita: “nolíte putáre quóniam venit sólvere legem aut prophétas: non venit sólvere sed adimplére”. .
Então Jesus fala em lei, que deve existir. Essa reflexão é importante porque vivemos tempos onde parece que não existem leis. A bagunça é geral. A começar pela lei natural, existente na consciência de cada um de fazer o bem e evitar o mal. Todo mundo parece querer agir com plena liberdade, significando isso que pode desrespeitar leis ininfringíveis, como a lei da gravidade e as demais leis também de conseqüências funestas, como as de não ingerir venenos, de não matar etc...
Assim, positivamente, caminhamos para o caos. Vejam estudantes invadindo faculdades e nelas tentando estabelecer o predomínio pela força, as absurdas invasões do MST e tudo o mais de errado que os meios de comunicação adoram noticiar!
As violações das leis, incessantemente incentivadas pelas forças ocultas, estimulam para os mais fracos todos os transtornos sociais, impeditivos de vida feliz e pacífica. Lei da indissolubilidade matrimonial transgredida pelos divórcios e separações.
Na esperteza maligna, simpatizantes da liberdade total burlam o regime legal com as uniões livres, supostamente desprovidas de riscos maiores. E os mais licenciosos, apologistas de prazeres estranhos e anormais admitem até a união de pessoas do mesmo sexo como parceiros ou parceiras.
Que leis são violadas ao se consumir drogas? As do bom senso, que recomendam a saudável manutenção da saúde física e mental com a ingestão de alimentos próprios para o organismo humano. E o pessoal dos sem terra, sem teto, etc. que invadem propriedades particulares e públicas não está violando as leis existentes? Olvida-se que há leis garantidoras desses patrimônios e que se forem utilizadas pela repulsa manus militari poderão gerar sérios conflitos?
Meus amigos, a situação é dramática. Só podemos nos conformar considerando a imperfeição humana e o fato de que nos encontramos em fase de incipiente democracia. Esta proclama a vigência do Estado de Direito, que nada mais é do que o absoluto respeito às leis.
As leis realmente precisam ser aprimoradas, sobretudo no sentido de melhor distribuição de rendas e incontroversa honestidade na administração da coisa pública; mas as reivindicações não devem ser promovidas com atos ilegais, contrários ao direito.
Dentro do espírito cristão, conforme a frase inicial do artigo, Jesus claramente diz que não veio destruir a lei, mas cumpri-la. Com tal espírito, os administradores desse Brasil cristão, devem se dedicar ao máximo em beneficiar a população, com medidas aptas, eficazes.
Chega de embustes e roubalheiras e da prevalência do maléfico e cínico princípio vigente há muito em certa política nacional: para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei.
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