Publicado: Segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Falta de cuidado pode render condenação
Numa dessas coincidências do destino, que só Deus mesmo pode explicar, na semana passada, falei, neste espaço, justamente da questão de acidentes em condomínios e da falta de segurança em alguns deles. E, não é que me mandaram uma notícia fresquinha sobre um caso inusitado, ocorrido num residencial no Rio de Janeiro, que envolveu um simples acidente de bicicleta e que resultou na condenação do condomínio.
Pois bem, de acordo com os informantes, a justiça carioca condenou severamente um condomínio de “grite” da orla marítima por provocar acidente de bicicleta, que feriu um garoto. A decisão, inédita, partiu da turma de juízes da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro que condenou o Condomínio do Edifício St. Etienne, no Leblon, a indenizar Maria do Socorro e seu filho, de 10 anos.
O histórico é peculiar aos fatos corriqueiros de nossos residenciais e dá conta de que em junho do ano passado, o menino andava de bicicleta próximo à área comum do referido residencial e, quando, ao virar a esquina da Rua Carlos Góes para entrar na Rua Humberto de Campos, foi de encontro a uma corda amarrada entre as grades do prédio e uma árvore, que estava sendo usada para isolar uma área em obra.
O menino sofreu sérios danos, após cair da bicicleta, fato que chamou a atenção de algumas pessoas que, ao socorrem a criança, notaram que no local não havia uma sinalização adequada para garantir a segurança de quem passava pela área. Resultado: a família, amparada pela legislação, ingressou com uma ação contra o condomínio e ganhou a causa.
O fato serve de alerta para todos, pois notamos que o problema se está presente no nosso dia a dia, principalmente em condomínios horizontais, em que há ruas e crianças que aproveitam o espaço para brincar tanto de bicicleta como de patins.
Sei que já ocorreram acidentes graves envolvendo “skaitistas” e veículos, porém, o motorista, embora não tenha culpa no cartório, sempre acaba pagando pelos erros dos pedestres ou das crianças que não são orientadas pelos pais a tomarem cuidado, mesmo estando em área restrita, como são as áreas comuns.
Dessa forma, precisamos orientar os residenciais a tomarem cuidado com essa questão e providenciar uma sinalização adequada que oriente as pessoas. Placas são sempre bem-vindas.
Além disso, o pessoal que cuida da segurança deve receber treinamento sobre primeiros socorros e combate a incêndios. Sei que o nosso Corpo de Bombeiros faz esse trabalho de forma voluntária para garantir maior segurança a todos.
Aliás, quanto à questão de incêndios em residências é séria, tanto que estou preparando um artigo exclusivo sobre isso e pretendo abordar esse tema, nas próximas edições, pois percebo que muitos condomínios nem verificam se seus extintores estão realmente em ordem.
Todavia, acredito que os síndicos (sempre os síndicos) devam, inclusive, fazer reuniões temporárias com os moradores a fim de promover campanhas que visem evitar acidentes e problemas que possam gerar danos ao próprio patrimônio do condomínio, além de futuras ações judiciais, problema que garante muito aborrecimento a todos, além de pesar no bolso.
Piscinas, um perigo à parte.
Noto também que, em períodos de intenso calor, o movimento nas piscinas dos condomínios tende a aumentar. E aí que mora o perigo, pois, lamentavelmente, muitos pais ficam desatentos e deixam os filhos menores próximos aos espaços destinados apenas para os adultos. Quando percebem, a criança já está berrando por socorro e, então, o clima fica pesado e todos tentam encontrar um culpado para o fato.
A culpa está no descuido, na falta de orientação e também na inexistência, em muitos casos, de uma pessoa que fique junto às piscinas justamente para garantir que não ocorram afogamentos. Isso, com certeza, garantia tranqüilidade a todos.
Ponto final!
Chega de falar de tragédias. Na verdade, estamos apenas dando nossa pequena contribuição para que esses fatos chamem a atenção das pessoas e passem a ter mais cuidado, a fim de se garantir uma vida sem grandes surpresas.
Amigos, mandem sugestões, mantenham contato. Estamos aqui para ouvir solicitações e apresentar soluções, pois, como diz o slogan da Avon: “conversando a gente se entende”.
Pois bem, de acordo com os informantes, a justiça carioca condenou severamente um condomínio de “grite” da orla marítima por provocar acidente de bicicleta, que feriu um garoto. A decisão, inédita, partiu da turma de juízes da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro que condenou o Condomínio do Edifício St. Etienne, no Leblon, a indenizar Maria do Socorro e seu filho, de 10 anos.
O histórico é peculiar aos fatos corriqueiros de nossos residenciais e dá conta de que em junho do ano passado, o menino andava de bicicleta próximo à área comum do referido residencial e, quando, ao virar a esquina da Rua Carlos Góes para entrar na Rua Humberto de Campos, foi de encontro a uma corda amarrada entre as grades do prédio e uma árvore, que estava sendo usada para isolar uma área em obra.
O menino sofreu sérios danos, após cair da bicicleta, fato que chamou a atenção de algumas pessoas que, ao socorrem a criança, notaram que no local não havia uma sinalização adequada para garantir a segurança de quem passava pela área. Resultado: a família, amparada pela legislação, ingressou com uma ação contra o condomínio e ganhou a causa.
O fato serve de alerta para todos, pois notamos que o problema se está presente no nosso dia a dia, principalmente em condomínios horizontais, em que há ruas e crianças que aproveitam o espaço para brincar tanto de bicicleta como de patins.
Sei que já ocorreram acidentes graves envolvendo “skaitistas” e veículos, porém, o motorista, embora não tenha culpa no cartório, sempre acaba pagando pelos erros dos pedestres ou das crianças que não são orientadas pelos pais a tomarem cuidado, mesmo estando em área restrita, como são as áreas comuns.
Dessa forma, precisamos orientar os residenciais a tomarem cuidado com essa questão e providenciar uma sinalização adequada que oriente as pessoas. Placas são sempre bem-vindas.
Além disso, o pessoal que cuida da segurança deve receber treinamento sobre primeiros socorros e combate a incêndios. Sei que o nosso Corpo de Bombeiros faz esse trabalho de forma voluntária para garantir maior segurança a todos.
Aliás, quanto à questão de incêndios em residências é séria, tanto que estou preparando um artigo exclusivo sobre isso e pretendo abordar esse tema, nas próximas edições, pois percebo que muitos condomínios nem verificam se seus extintores estão realmente em ordem.
Todavia, acredito que os síndicos (sempre os síndicos) devam, inclusive, fazer reuniões temporárias com os moradores a fim de promover campanhas que visem evitar acidentes e problemas que possam gerar danos ao próprio patrimônio do condomínio, além de futuras ações judiciais, problema que garante muito aborrecimento a todos, além de pesar no bolso.
Piscinas, um perigo à parte.
Noto também que, em períodos de intenso calor, o movimento nas piscinas dos condomínios tende a aumentar. E aí que mora o perigo, pois, lamentavelmente, muitos pais ficam desatentos e deixam os filhos menores próximos aos espaços destinados apenas para os adultos. Quando percebem, a criança já está berrando por socorro e, então, o clima fica pesado e todos tentam encontrar um culpado para o fato.
A culpa está no descuido, na falta de orientação e também na inexistência, em muitos casos, de uma pessoa que fique junto às piscinas justamente para garantir que não ocorram afogamentos. Isso, com certeza, garantia tranqüilidade a todos.
Ponto final!
Chega de falar de tragédias. Na verdade, estamos apenas dando nossa pequena contribuição para que esses fatos chamem a atenção das pessoas e passem a ter mais cuidado, a fim de se garantir uma vida sem grandes surpresas.
Amigos, mandem sugestões, mantenham contato. Estamos aqui para ouvir solicitações e apresentar soluções, pois, como diz o slogan da Avon: “conversando a gente se entende”.
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