Publicado: Sábado, 6 de setembro de 2008
Foto de Casamento
Por acaso revi uma das fotos do meu casamento e me emocionei pela beleza da mocidade que se esvaece com o tempo. Daí eu comecei a relembrar de outras fotos desse magnífico evento, de irmãos, filhos, sobrinhos, parentes, amigos e refleti sobre a multidão de conceitos e situações, hoje todas ultrapassadas, consideradas anacrônicas e destinadas ao museu fotográfico das famílias.
Na última década do século passado a célebre Kodak propagandeava “quem não fotografou dançou”... Nesta primeira década do século XXI notamos, praticamente, o fim da fotografia impressa, substituída pelas modernas maquininhas levadas ao pulso, que fixam tudo, mas acabam relegando as cópias impressas em papel para dias que jamais chegam. Revê-las em computador ou tevê, prazerosamente, só pelas novas gerações criadas com as tecnologias da informatização.
A tristeza chega mais fundo quando você entende que a beleza do casamento, não ficou maculada apenas pelo fato da maioria das noivas exagerar nas aberturas e decotes das vestes, não adequadas para o local sagrado da igreja, porém, devido aos novos hábitos implantados paulatinamente, da coabitação pré-matrimonial de difícil, ou até impossível aceitação, para muitos.
Em outras palavras: o casamento ao invés de marcar o início da vida conjugal, na maioria dos casos, apenas confirma a união de fato dos nubentes, que vem de curta ou longa data. Seguindo a lei do menor esforço e da máxima tolerância, grande parte dos cristãos se sente compelidos a admitir tal procedimento.
O que não dá mesmo para conformar é com essa estrondosa modernidade, que admitindo tudo, vai relatando as insólitas barbaridades, inclusive da violência psicopática (jovem que mata e esquarteja adolescente inglesa, assaltantes que arrastam, de carro, policial preso pelas mãos, etc.). Mas isso, podem perguntar, o que tem a haver com o casamento? Aqui, o busílis ou alcance da reflexão.
Na licenciosidade dos atuais costumes, com a facilidade dos encontros ou uniões sexuais, os jovens estão aderindo à experiência da vida conjugal descompromissada e na aparência mais econômica. Não se encontram preocupados pelo fato de não constituírem novas famílias, pois a educação que estão recebendo não os alerta das responsabilidades morais e sociais que lhes cabem, se não seguirem os costumes até então tradicionais.
Perdido o encanto pelo perene amor conjugal, grande maioria dos modernos cônjuges parte para a re-experiência de novas uniões, tornando-se sérios candidatos ao vicio das drogas. É fácil juntar as peças do quebra-cabeça: para educar, inclusive acabar com a violência, entre outras medidas, a mais importante é disciplinar a vida sexual.
Na motivação romântica do retorno à vida conjugal do perene amor, sem dúvida, as técnicas ultra modernas da arte fotográfica, serão capazes de emoldurar com maior perfeição, esse acontecimento importante e maravilhoso.
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