Publicado: Segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Hummmm!!! Pastéis de Belém
Que tal começar o ano falando de coisas boas?
Mas antes quero falar mais ainda sobre Belém, como o Centro Cultural de Belém (CCB).
A idéia de construção desse espaço teve como base a necessidade de se criar um lugar que pudesse acolher em 1992 a presidência portuguesa da União Européia, e ao mesmo tempo, pudesse se manter como pólo dinâmico dessa região tão visitada, como Belém.
De cinco módulos apresentados no projeto, apenas foram construídos três; o Centro de Reuniões, o Centro de Espetáculos e o Centro de Exposições.
O Centro de Reuniões foi pensado para acolher, de forma privilegiada, congressos e reuniões de qualquer natureza ou dimensão. Essa estrutura também inclui várias lojas, um restaurante, bares e duas garagens abertas a utilizadores.
O Centro de Espetáculos é o núcleo de produção e apresentação de caráter artístico e cultural do CCB. Três salas equipadas para acolher diversos tipos de espetáculo, desde cinema à ópera, do bailado ao teatro, ou qualquer tipo de género musical. O Grande Auditório acomoda 1429 lugares, o Pequeno Auditório tem uma lotação de 310 lugares e a Sala de Ensaio comporta 85 lugares.
O Centro de Exposições, composto por um conjunto qualificado de áreas expositivas dividem-se em quatro galerias, que apresentam e produzem exposições de artes plásticas, arquitetura, design, fotografia, entre outras. Lojas e cafetarias completam a estrutura e, ainda, com um espaço destinado ao tratamento e armazenamento de peças de arte.
Em Setembro de 1988 teve início sua construção, que acabaria cinco anos depois.
Nos finais de semana o CCB enche-se de visitantes, tanto para participar de programas culturais habituas, bem como usufruir da presença de artistas de ruas, atores, e outras manifestações públicas de arte.
Desde Junho de 2007 acolhe o Museu Coleção Berardo. É interessante falar sobre essa exposição, uma vez que abriga artes plásticas do século XX e XXI, principalmente arte européia e americana. A Coleção percorre movimentos que vão do Surrealismo, a Pop Art, Hiper-realismo a Arte Minimalista, bem como um retratamento da arte moderna e contemporânea portuguesa.
O CCB ocupa hoje uma área de construção de 97 mil metros quadrados, por seis hectares. As paredes do complexo são aproximadamente 36 mil metros quadrados, cobertas por pedra calcária, com acabamento assente em suportes metálicos. Os seus jardins geométricos, com lindas oliveiras, oferecem uma vista fantástica sobre o rio Tejo.
É um lugar extremamente rico em conhecimentos e digno do nosso olhar.
Nessa região também encontra-se o Palácio Nacional de Belém, residência oficial do Presidente da República Portuguesa. O Palácio foi construído em 1559 pelo fidalgo D. Manuel de Portugal. No século XVIII, D. João V, que enriquecera com o ouro proveniente o Brasil, comprou o Palácio e alterou-o radicalmente, adaptando o interior para poder fazer suas conquistas amorosas com discrição.
Em 1886 foi dada nova missão ao Palácio, sendo residência oficial dos príncipes Reais D. Carlos, Duque de Bragança e sua jovem esposa D. Amélia de Orleães.
Já em 1911, após a proclamação da república, é que foi destinada a residência oficial do Presidente, entretanto era necessário o pagamento de um aluguel para o Estado, pois com isso não eram acusados de se aproveitarem, de privilégios atribuídos ao antigo regime. Os últimos presidentes utilizaram Belém apenas para trabalhar, e igual atitude tomou o Presidente Cavaco Silva, declarando que Belém seria sua “residência de trabalho”.
Nessa qualidade é visita obrigatória para os chefes de estado e delegações estrangeiras que visitam os presidentes. Semanalmente, o Presidente recebe o Primeiro Ministro para uma reunião de trabalho onde este o põe ao corrente do governo do país. No terceiro domingo de cada mês acontece em frente ao Palácio, o solene render da Guarda, que serve o Presidente da República. Para o público em geral foi aberto no edifício o Museu da Presidência da República, em 2004, onde estão expostos os espólios dos 17 Presidentes da República que antecederam o atual Presidente. Em 29 de Março de 2007 foi classificado como Monumento Nacional.
Mas eu também quero falar de coisas apetitosas, que ficam mesmo ao lado! Não posso fugir desse tema extremamente turístico porque, evidentemente, faz parte da tradição e da história de Lisboa.
Ao lado do Mosteiro dos Jerónimos, existe um lugar, o mais procurado pelos turistas, ávidos por uma mordida ao pastel mais quentinho e cheiroso da cidade: os Pastéis de Belém. Em 1837, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro, colocaram a venda nessa loja esses famosos pastéis.
Nessa época, a região de Belém ficava muito longe da cidade, sendo o acesso assegurado por barcos a vapor. Portanto a presença do Mosteiro e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos ditos pasteis. A receita destes, transmitidas e exclusivamente conhecidas pelos mestres pasteleiros que o fabricam artesanalmente na Oficina do Segredo, mantém-se igual até aos dias de hoje (esses mestres são os poucos detentores da receita, que assinam um termo de responsabilidade e fazem um juramento em como se comprometem a não divulgar a receita).
Aos finais de semana a fila para se apreciar esses pastéis chega a rua, provocando uma grande confusão nessa áre
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