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Publicado: Quarta-feira, 30 de novembro de 2016

IDÓLATRAS DA BANDIDAGEM - POLICIAIS SÃO HERÓIS

Crédito: Internet IDÓLATRAS DA BANDIDAGEM - POLICIAIS SÃO HERÓIS
Agentes de Segurança merecem nosso respeito e nossas preces.

De como pintam a Polícia de criminosa e fazem bandidos de estimação.

 

Não é de hoje que está em curso um meticuloso processo de deterioração da imagem das forças policiais no Brasil. Ao mesmo tempo a cultura de massa vem colocando ícones da bandidagem em pedestais dourados, antes reservados apenas aos verdadeiros heróis.

Ambas as intenções são esdrúxulas. A Polícia (englobaremos aqui a Militar e a Civil, a Rodoviária e a Federal, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal, etc.) é formada pelos verdadeiros heróis, homens e mulheres que diariamente colocam suas fardas e arriscam a própria vida em favor da sociedade como um todo.

Bandidos serão sempre bandidos. São humanos e têm seus direitos. Mas são humanos bandidos mesmo assim, enquanto perseverarem nos crimes. Merecem repressão? Sim. Merecem uma segunda chance? Sim. Merecem ser idolatrados e tidos como exemplo? Não, jamais!

Analisando dados do Anuário Brasileiro de Segurança (organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nosso país é o mais assassino do mundo, com cerca de 60 mil assassinatos por ano. São 160 pessoas assassinadas por dia ou uma a cada 9 minutos. Entre 2011 e 2015, as mortes violentas passaram de 278 mil, envolvendo ocorrências de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenção policial. A média do índice brasileiro é de 28,6 assassinatos para cada 100 mil habitantes.

O primeiro mito a ser desfeito é o de que no Brasil a morte escolhe etnia, faixa etária e classe social. Infelizmente, não é verdade. Por aqui não morrem apenas o negro, o índio, a mulher e o homossexual. Por aqui morre todo mundo, gente dos mais variados tipos, condições e preferências.

O segundo mito a ser desfeito é o da violência policial. Ela existe? Sim. Acontece que as forças policiais foram criadas para isso mesmo: reprimir a bandidagem. Um policial não é treinado para distribuir flores nas ruas da cidade, tampouco para servir chá na delegacia. Quem vive conforme as leis e a ordem pública, não precisa ter medo: "quem não deve, não teme" a Polícia.

Há cerca de 540 mil policiais civis e militares no Brasil.  No Estado de São Paulo concentra-se o maior contingente do país, com cerca de 120 mil agentes. Das 58.383 mortes violentas registradas no Brasil em 2015, somente 3.345 ocorreram por causa de intervenção policial. Dessas, apenas 848 aconteceram no Estado de São Paulo, que tem o menor índice de mortes violentas por habitante: 11,7 a cada 100 mil. Por outro lado, no mesmo período 393 policiais foram assassinados, 60 deles em território paulista. No vizinho Estado do Rio de Janeiro os números são maiores ainda, morrendo tantos mais bandidos quantos policiais.

No Brasil morre muita gente, todos os dias, por inúmeros fatores. Mas parece que a mídia só se alarma quando as mortes acontecem por causa da repressão a criminosos. Mortes nesse campo, devido à própria natureza dos conflitos, são mais do que esperadas. O  que desejam alguns? Que o embate entre policiais e bandidos termine sem nenhuma vida perdida? Isso é "síndrome de Poliana".

Cerca de 40 mil pessoas morrem anualmente por causa da violência no trânsito brasileiro. Não vejo ninguém culpando as auto-escolas ou os semáforos por isso. Em 2013 o Instituto Nacional de Câncer (INCA) registrou 189.454 mortes por câncer no Brasil. Não vejo ninguém culpando os oncologistas também. Claro, pois seriam acusações absurdas. Porém, quando se fala do combate à criminalidade, as forças policiais são pintadas como vilãs na história toda.

Há policiais corruptos? Sim. Há policiais que não honram a farda que vestem? Sim. Por isso deve-se tachar todo o efetivo como imprestável e indigno? Não, jamais! Desde 2010, apenas no Estado de São Paulo, foram 854 os policiais expulsos da corporação por envolvimento em delitos. O número de criminosos que desonram a farda é baixo em relação ao efetivo total.

Nossos agentes de segurança são verdadeiros heróis, segundo a definição do Dicionário Houaiss: "indivíduo notabilizado por seus feitos guerreiros, sua coragem, tenacidade, abnegação, magnanimidade; capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício de outrem; indivíduo que desperta enorme admiração; ídolo". Portanto, merecem o nosso respeito, o nosso apoio, a nossa confiança e as nossas preces.

Amém.

Obs.: Não deixe de ler a segunda parte: "IDÓLATRAS DA BANDIDAGEM - BANDIDO É BANDIDO"

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