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Publicado: Sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ídolos Modernos

Os ídolos modernos abundam. Na televisão, no cinema, teatro, futebol, automobilismo e em todos os esportes, tradicionais ou recém inventados, não faltam ícones para serem admirados e exaltados. Em certas áreas, a multidão inculta chega à histeria e até a divinização dos seus ídolos.
 
Essas manifestações exageradas necessitam ser disciplinadas para não se transformarem em verdadeiro culto de ídolos, recriminados pelo Criador desde os tempos do Velho Testamento.
 
Para tanto, ao menos, temos de nos socorrer da Bíblia, cuja leitura nos tempos atuais é correntia, onde nos certificaremos dos inúmeros castigos, impostos àqueles que cultuam ídolos de todos os gêneros e espécies.
 
Há avanço exagerado na criação e exaltação de ídolos nos dias de hoje, evidentemente pelo declínio da educação, tanto laica como religiosa. Não se pode negar o descuido do governo e dos demais responsáveis (pais, professores) pela educação das crianças, adolescentes e jovens.
 
Os professores se queixam dos baixos salários (e com razão) e com isso denotam pouco interesse em cuidar dos seus discípulos, pois se encontram preocupados com a própria sobrevivência. Os pais, sofrendo o impacto da “nova” família que a moral laica materialista tenta implantar (filhos oriundos de uniões diversas e casais em segunda ou mais núpcias, etc.) e o governo absorvido com as atividades econômicas ou financeiras e políticas de toda a ordem.
 
Abandonados, pois, à própria sorte, a meninada se apega aquilo que vê. A tevê. E essa perversa educadora que só pensa em IBOPE e está pouco se lixando com a programação que exibe (se é boa, decente, aconselhável, má, inconveniente, imoral, deseducativa, etc.), ensina tudo, inclusive como encontrar em computadores, vídeo games etc., o restante de todos os prazeres que se possam desejar. Estamos conhecendo, pois, onde se encontra a fábrica de ídolos.
 
Resta examinar se as coisas devem continuar como estão, num crescente de fácil constatação ou se há necessidade de disciplinar isso tudo em tentativas de realmente se trabalhar para uma vida melhor. É também induvidoso que as condições gerais da vida apresentam ambiente nebuloso, onde a violência desponta como fator de temor, pois o ser humano, a qualquer e imprevisível momento, poderá ser vítima de agressão fatal.
 
Os sabichões e espertalhões se auto-consolam dizendo para si mesmos: “a violência não nos atingirá. Isso não acontecerá comigo”. Neste ponto devemos nos perguntar: podemos fazer alguma coisa para melhorar o mundo em que vivemos ou vamos ficar de braços cruzados observando a barafunda que anda por aí? Isso é que será necessário e bom refletirmos.
 
Vamos também como os romanos do tempo de Nero nos contentar com “panis et circenses”? Não podemos deixar de considerar que a nossa civilização se origina do Cristianismo, que prescreve aos seus seguidores normas que jamais devem ser postergadas. Portanto, temos orientação a ser seguida, se realmente desejamos implantar a paz e a felicidade na sociedade em que vivemos.
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