Publicado: Quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Independência ou Morte!
Nesta semana em que o Brasil comemora o 185° aniversário da sua Independência, homenageio-o com a releitura que fiz do Hino Nacional no ano de 2005, em repulsa à morte do mineiro Jean Charles de Menezes ocorrida em 22 de julho de 2005, confundido com um homem-bomba e morto no metrô de Londres com oito tiros à queima-roupa por forças especiais da polícia britânica.
O mesmo sentimento se estendeu aos 17.063 brasileiros detidos (janeiro a maio de 2005) em território americano na fronteira com o México, que se arriscaram na procura de qualidade de vida melhor, numa viagem de vários dias de privação, medo e morte.
Esta poesia foi contemplada com o 3° lugar no XX Concurso Internacional Literário de Inverno - Brasil em 2006
Independência ou morte!
Viver sem independência é preferível morrer!
Este é o nosso grito que ecoa desde 1822.
A tão sonhada liberdade banhada por raios fúlgidos.
Nunca conseguiu brilhar no céu da nossa Pátria.
Apesar de termos, braço forte,
Nunca conseguimos conquistar o penhor da liberdade!
E no seio da Pátria Mãe, aconchega-nos, para que não,
Precisemos desafiar o nosso peito a própria morte.
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
De amor e de esperança, descemos a terra.
Seguindo o céu risonho e límpido,
E um cruzeiro resplandecente!
Deixando-nos morrer numa fronteira
Em busca de um sonho intenso!
Gigante, pela própria natureza.
Que te fez tão cobiçada.
Eras bela e antes forte como um colosso,
Teu futuro não mais espelha a grandeza,
Nem de mata, nem de água,
Nem de honra, nem de nada...
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
Do que a terra mais garrida,
Protege teus filhos!
Para que não sejam confundidos,
E mortos,
Em casa alheia.
Para que não precisem,
Arriscar a vida,
Em terra que não se U.S.A.
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
Brasil! “Mostra a tua cara!”.
O que ostentas afinal?
Para onde foi o verde-louro desta flâmula?
Que foi glória no passado,
E jamais será paz no futuro.
Erguida a clava forte,
Aqui jaz, Justiça!
Verás que os filhos teu
Não temem, só tomam.
E mesmo assim, terra adorada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil.
Oh! Pátria amada!
Tu que fostes mãe gentil
Aos filhos desta terra, Brasil!
Salve-nos!! Salve-nos!!
A tão sonhada liberdade banhada por raios fúlgidos.
Nunca conseguiu brilhar no céu da nossa Pátria.
Apesar de termos, braço forte,
Nunca conseguimos conquistar o penhor da liberdade!
E no seio da Pátria Mãe, aconchega-nos, para que não,
Precisemos desafiar o nosso peito a própria morte.
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
De amor e de esperança, descemos a terra.
Seguindo o céu risonho e límpido,
E um cruzeiro resplandecente!
Deixando-nos morrer numa fronteira
Em busca de um sonho intenso!
Gigante, pela própria natureza.
Que te fez tão cobiçada.
Eras bela e antes forte como um colosso,
Teu futuro não mais espelha a grandeza,
Nem de mata, nem de água,
Nem de honra, nem de nada...
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
Do que a terra mais garrida,
Protege teus filhos!
Para que não sejam confundidos,
E mortos,
Em casa alheia.
Para que não precisem,
Arriscar a vida,
Em terra que não se U.S.A.
Tu que és Pátria, tão amada! Por nós idolatrada!
Salve-nos!! Salve-nos!!
Brasil! “Mostra a tua cara!”.
O que ostentas afinal?
Para onde foi o verde-louro desta flâmula?
Que foi glória no passado,
E jamais será paz no futuro.
Erguida a clava forte,
Aqui jaz, Justiça!
Verás que os filhos teu
Não temem, só tomam.
E mesmo assim, terra adorada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil.
Oh! Pátria amada!
Tu que fostes mãe gentil
Aos filhos desta terra, Brasil!
Salve-nos!! Salve-nos!!
Cybele Meyer
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