Ínvios Caminhos
Parando para pensar, observar, refletir, procuramos compreender porque o mundo anda tão confuso, as boas ações não transparecendo com facilidades, mas obnubiladas pelas más que superabundam. Temos que admitir que a “deusa TV”, entronizada em todas as moradias, especialmente nas mais humildes, representa o termômetro da vida do homem comum em nosso mundo.
De há muito temos notado ( e não deixamos de manifestar nosso protesto), que as possibilidades de recuperação ou melhora do ambiente social tem sido mínimas ou até nulas. Por que será? Eis o “psilone” da questão, plenamente compreendido e explicável dentro da filosofia cristã, aceita pela maioria religiosa do país.
“Eu sou o Caminho, A Verdade. A Vida”, disse Jesus Cristo, fundador do Cristianismo, religião que professamos. Ele é o Caminho, significando isso que temos de seguir as “rotas” que se encontram em Seu mapa orientador. Seguem-nas os humanos, com todos os desvelos de aperfeiçoamento? Aquele “termômetro” só revela crimes, cada dia mais abundantes e surpreendentes e as boas ações acontecidas, em geral, se resumem em queixas contra o deficiente atendimento médico ou hospitalar ou o reencontro de pessoas desaparecidas há anos.
Não seguindo o Caminho traçado pelo Mestre, acontece que também não vamos encontrar a Verdade. Aquele “termômetro” e o noticiário dos demais órgãos de comunicação nos fazem aferir que funciona a “mística da enrolação”, pois superabundam temas inócuos e completamente descabidos, nada de boas mensagens animando o sofrido povo. Vejam o absurdo de leis ou de projetos como a dos pais serem impedidos de darem “palmadas” nos filhos, dos aficionados do futebol proibidos de proferirem palavrões nos estádios de futebol de, nas aulas de religião haver impedimento para se fazer proselitismo da mesma (!) e assim por diante.
Não seguindo o Caminho, não nos interessando pela Verdade, logicamente não encontraremos a Vida. Reclamar para quem? Os acomodados membros da sociedade (muralistas ou lateralistas) acham tudo normal, de maneira que, ao final, só nos restará ver o circo pegar fogo e - quem sabe?- sobreviver para apagar as cinzas.
Precisamos insistir na diretriz emanada do Mestre, Divino Salvador, cujos preceitos – desde os idos de nossa infância-, nos foram repassados pela família, escola, Igreja. Enquanto tal não ocorrer, predominando na sociedade a filosofia hedonista e a lei de Gerson, só nos restará o espanto de crescentes atrocidades e barbaridades e a tristeza de não encontrar neste mundo, nem a possível e relativa vida feliz que tanto almejamos.
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- roberto corrêa