Itu, para e pelos ituanos
Uma das práticas das greis políticas, é e sempre foi a acomodação de pelegos de mil formas, táticas e recursos.
Uma delas, extremamente nociva, se faz por imposição das siglas e às vezes de comando superior de donos de partidos, a impingir que Prefeituras completem o quadro de secretários mediante o intercâmbio de nomes entre as cidades. Todo mundo sabe disso.
Ocorre que com regular frequência tais cidadãos não se sentem motivados para promover o bem coletivo e pouco dão de si.
Se de um lado não se há de fazer generalização de nomes, para exatamente salvar uns poucos que levariam o encargo a sério, outros existem cuja pasta dá demonstração repetida ou de descaso ou de incompetência.
Providências urgentes, atenção a expedientes de relevo, pouco caso e reclamos sem resposta, isso ao longo do tempo deixa bem caracterizado quem é quem.
Afronta mesmo se dá quando os dessa estirpe malograda cuidam, isto sim, de aparecer nos eventos meramente sociais. Aí você vai se situar e constata que o responsável se originou de mera injunção política de fora.
A partir de janeiro, com a repulsa que as eleições evidenciaram a uma lacuna de tantas e tantas administrações de longa data, espera-se uma revolução favorável na cidade.
Por que haveriam os ituanos – por exemplo – de ter suportado de longa data repetidas gestões de terceiros e estranhos, sob o nome pomposo e obscuro de concessões, que deixou a questão do tratamento e cuidados com os mananciais do líquido precioso chegarem a um extremo de penúria?
Isso para lembrar um único exemplo, o mais momentoso por sinal, de como chamar simplesmente os de fora para um estágio bem pago em Itu.
Evita-se de arrolar pontos falhos, às dezenas, pelo cuidado de ferir suscetibilidades. Cada um dos agregados à Prefeitura sabe de si.
Sim. Efetivamente.
Itu para os ituanos.