Lambada e Mambo
A Lambada também é derivada da cultura afro-brasileira e caribenha. Nasceu no Pará e teve seu auge no final da década de 80 e início dos anos 90, quando passou a ser dançada em todo Brasil. A Lambada introduziu alguns aspectos do Maxixe, da Cumbia, da Salsa, do Zouk e mesmo do Merengue. As peculiaridades do povo brasileiro - com seu swing característico - terminaram assim por construir as formas deste ritmo. Relatos contam que uma emissora local chamava de "Lambadas" as músicas mais vibrantes. A paternidade do ritmo é creditada a um músico de apelido Pinduca.
Numa primeira fase, a Lambada caiu no gosto popular e se estendeu a todo o Nordeste brasileiro, tornando-se o fenômeno comercial de 1989. O ritmo trouxe um novo fôlego para a Dança de Salão brasileira. Atualmente, a Lambada sobrevive dançada ao som do Zouk, uma música de origem árabe e também cigana.
A Lambada sempre foi uma dança expressiva, de movimentos sinuosos que realçam a beleza da mulher. No início, era dançada de maneira binária, pisando-se todos os tempos sem pausa. A Polca é sua referência principal para o passo básico, que acontece pela influência do Forró quando a lambada chegou à Bahia, especificamente em Porto Seguro, transformando-a na forma de se dançar quaternária, ou seja, pisa-se três tempos e espera-se um tempo de pausa. A lambada dessa época usava as pernas bem dobradas e era marcada lateralmente com dois movimentos para cada lado.
O Mambo é um ritmo de origem afro-cubana que. Originalmente, é uma dança dos povos do Congo, no entanto, como dança social iniciou-se em Cuba, no final da década de 40. Nos Estados Unidos da América, foi bastante difundido na década de 50. Seu tom bastante alegre, e caracterizado pelos sons dos metais, agradou aos cidadãos americanos desse período, sendo um dos ritmos de origem caribenha que mais fez sucesso naquele país.
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