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Publicado: Sábado, 6 de junho de 2015

Litho, um artista ituano

Litho, um artista ituano

Pouco, ou quase nada mesmo, conhecido aqui, eis que de criança sua família se radicou na Capital, Litho, apelido tomado para efeito profissional – Lázaro José Alves Ferreira, tem brilhado em sucessivas exposições, mercê de uma pintura próxima da perfeição. De um virtuosismo, sem favor, impressionante.

Quer-se em outra oportunidade fazer justiça a seu mérito, com uma crônica ampla e a evidenciar o alcance de sua obra.

Em suma, um artista no significado pleno e perfeito da palavra.

Tem-se a impressão de que a ele pouco se dá  o lado de exploração de seus quadros e da sua obra hoje bem ampliada, pois tem se contentado com exposições aqui e ali e não se inclina ao anseio do lucro, natural por si.

O brilho de sua arte mereceu exposições várias, entre outras, na Assembleia Legislativa, no Banco Itaú na Avenida Paulista e outros pontos de relevo.

A série que Litho esposou no momento, iniciada em abril, toma a feição de não apenas uma exposição esplendorosa, mas também a de uma mensagem de alcance sublime e superior. Quis homenagear as pessoas na idade plena.

A mostra atual foi denominada “Exposição – Manifesto”, pela não marginalização do Idoso. Cognominada ainda, por ele, como “Retratos da Vida”.

São feições – fisionomias -  de pessoas entradas em anos, de ambos os sexos.

Está em andamento desde abril e vai até o final de julho, distribuída por estações do Metrô de São Paulo: Sé em abril, Clínicas em maio, Alto do Ipiranga, atual até 30 de junho e em todo o mês de julho na Estação São Bento.

Apenas como referência a ituanos de alguma idade, os de tempos que já ficam bem para trás, Lázaro é filho de dona Lourdes e do senhor Eugênio, antigos proprietários do Bar e Restaurante São Luís, então na esquina da Madre Teodora e Santa Rita, em prédio amplo, hoje subdivido em salões comerciais.

Como se prometeu na abertura, após coleta de maiores detalhes para o artista aqui focalizado, filho da terra, em data oportuna dele se dirá com muitos mais detalhes, bem à altura de seus méritos.

É que Litho de raro em raro passeia por aqui e houve a chance ainda que ligeira, de rever o artista e recordar facetas da infância, aquela infância verdadeira que o progresso diluiu e inimaginável a crianças do mundo evoluído de hoje.

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