Louvores para a mulher dona de casa
Comecemos o ano de maneira positiva e otimista. Não podemos nos omitir nos elogios. Se há alguém que merece elogios constantes e permanentes é a dona de casa, inexoravelmente esposa e mãe, aquela que em décadas passadas tinha sua profissão qualificada como prendas domésticas.
O Lar é o Meu Mundo, relembravam-nos azulejos decorados, geralmente inseridos nos terraços das residências. E dentro dos lares, se o homem se considera o rei, a mulher, sua companheira inseparável, é a rainha, que por ser dócil, meiga, companheira, consegue tudo do rei.
A partir da terceira década do século XX a evolução feminina se intensificou e nos dias atuais, pode-se dizer, a mulher se equipara ao homem, chegando até a substituí-lo na família na qualidade de chefe.
Com as novas participações da mulher na vida social, onde desempenha quase todas as funções, inclusive as consideradas como masculinas, a mulher dona de casa apequenou-se, aponto de muitos e muitas a menosprezarem deixando de valorizá-las como merecem, olvidando-se do seu cetro permanente de rainha do lar!
Aí se encontra um dos erros fundamentais do feminismo. A verdadeira mulher se realiza quando assume plenamente o papel de dona de casa.
Casando-se, tendo um companheiro que ama como pai dos seus filhos, cuidando da casa, como só ela é capaz – desenvolvendo suas inatas ou implícitas atribuições femininas- ela, se sente mais feliz, justamente por viver seguindo sua vocação natural, que possibilita a sólida estruturação da família e sua eficiente manutenção.
Essa é aquela mulher que mereceu ser incluída naquele consagrado e repetido aforismo “atrás de um grande homem, existe sempre uma grande mulher.”
O avanço feminino, que é louvável, pois a mulher foi aos poucos se libertando das amarras que a consideravam inferior ou subalterna ao homem, todavia merece críticas.
A principal delas, a meu ver, seria a exagerada dedicação feminina às atividades fora do lar, a ponto de, em numerosos casos a mulher vir a ser considerada a cabeça da família por ter renda superior a do próprio esposo.
Com essa supervalorização, penetrando e se destacando em atividades tidas até então como masculinas, muitas mulheres passam até a menosprezar o homem, considerando-o apenas como instrumento complementar para suas inclinações “finalisticas”.
A normalidade precisa ser reimplantada no sentido em que ambos, homem e mulher, ajam segundo suas estruturas físicas e espirituais, ou seja, plenos das respectivas masculinidades e feminilidades.
A mulher pode exercer atividades tidas como própria do homem (trabalho pesado em construção de estradas e prédios, por exemplo), mas não deve para não perder sua delicadeza e encantos.
O homem pode cuidar dos afazeres domésticos, por exemplo, mas também não deve, para não ser considerado menos viril, efeminado.
Claro que existem as exceções e os avanços modernos foram tão profundos que a minha crônica ou artigo pode até ser encarado por muitos apenas como resquícios de queixumes e eventual saudosismo.
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- roberto corrêa