Mães, Essas Criaturas Maravilhosas
Não foi só a lembrança da minha mãe me socorrendo nas primeiras dificuldades das leituras iniciais ou na tranquilização dos temores noturnos que me inspirou a abordagem do tema, mas a inata e fenomenal capacidade da mulher em proporcionar ajuda e amor ao seu semelhante. As mães, expressamos com frequência, devem ser homenageadas todos os dias, não apenas naquele seu dia específico, segundo domingo do mês de maio.
Hoje, com o projetado avanço feminino, com a prospecção da mulher se situar em igualdade de condições com o homem, pela mesma origem Divina, muitos passaram a entender que o belo sexo esfriou ou arrefeceu em suas inclinações maternais.
Felizmente, tal não aconteceu. A mulher moderna, seguindo a sua luta objetivando ser a companheira do homem em plena e total igualdade de direitos e obrigações, desvincula-se do anacrônico modelo de ser apenas dona de casa, submissa e subordinada. Vai à luta, participa de atividades fora do lar na expectativa de alcançar maiores recursos econômicos para a família.
O saudável e maravilhoso nessas reflexões é notar que mesmo em atividades mais adequadas ao ser masculino, a mulher não perde a sua inata feminilidade e realiza-se amplamente com a maternidade que lhes são absoluta e exclusivamente próprias.
Nunca é demais ressaltar que o ser humano, desde sua concepção se desenvolve e permanece no útero materno cerca de nove meses! Esse período de vivência, feliz e sofrido, é inenarrável e indescritível, especialmente para a mãe!
Quando vem à luz o ser humano, totalmente dependente de sua matriz, recebe carinhos e afetos que o vinculam indelevelmente à sua genitora. Não há como não tornar sagrado esse relacionamento, entre mãe e filho, e com isso considerar o matrimônio como verdadeiro sacramento.
Passa-se a entender, então, perfeitamente o relacionamento íntimo do homem e da mulher pleno de amor e respeito, que jamais poderia ser banalizado e considerado apenas como ato prazeroso e erótico. Infelizmente, o avanço feminino extrapolou em muitos aspectos a ponto da mulher, inclusive, em procurando sua nivelação ao homem, exagerar ou facilitar as conquistas amorosas.
Tal procedimento, é induvidoso, afrouxa os costumes, incrementa a permissividade e contribui para o aviltamento da feminilidade. Há necessidade, no momento, de outro tipo de reação das valorosas mulheres, agora no sentido de valorizarem a própria dignidade.
Isto significa em outras palavras que a mulher deve lutar impedindo seja tratada apenas como “objeto de prazer” nos moldes veiculados constantemente por todas as mídias.
Concluindo: o mundo precisa urgentemente de adotar os verdadeiros padrões da humana felicidade, em que homens e mulheres vivenciem as naturais e saudáveis inclinações e atrações mútuas, onde as mães, em merecido destaque, sejam sempre consideradas supremas e maravilhosas!