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Publicado: Segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Mais do que hora ...

Não obstante estejam determinadas eleições em segundo turno para a presidência da República brasileira, se há de tomar como fato acabado – os números o dizem – que tudo se encaminha para a confirmação da escolha definida nas urnas, ontem, 7 de outubro.

Seria interessante se saber quantos sejam os brasileiros de hoje, sobreviventes da guinada de 64, portanto cientes e conscientes de como naquela época tudo fora feito e acabado de uma forma precipitada e de final duvidoso, a culminar com o maior erro histórico e social deste país, aquele de se desfazer açodadamente o sistema previdenciário, todo ele eficientemente distribuído a partir de cada ramo de atividade laboral.

O IAPI, dos industriários: o IAPC dos comerciários; o IAPB dos bancários, o IAPTEC, dos transportes de carga e assim por diante. Institutos estanques e excelentemente administrados. Um erro clamoroso, histórico e altamente lesivo a um setor de interesse público. Açodamento e inexperiência.

O resultado do pleito de ontem, 7, não se o desperdice, desta vez.

Tampouco, por isso mesmo, por que não levantar-se a bandeira de uma correção a algo que funcionava equilibradamente e retornar ao sistema original de devolver o equilíbrio assistencial e de aposentadoria, a cada classe, definida e autônoma?

Se imbuída a nova governança de bons propósitos e através de uma relativa abominação de figuras políticas notoriamente lesivas à Nação, que o voto de ontem fê-las sair de cena, figurões notoriamente implantados no desserviço do país, é sim possível levantar uma bandeira de esperança.

Com todo respeito, mas na convicção do praticamente  óbvio, que luzes novas clareiem o horizonte brasileiro.

Mais do que hora ...

 

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