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Publicado: Quinta-feira, 17 de março de 2016

Março, de tristes lembranças

Março, de tristes lembranças

Dia 13, domingo último, o do levante nacional, obra do povo. E o que virá depois destes 16, 17 e seguintes do mês que teima em entrar para a história. O de 64, fatídico, afinal fora convenientemente abatido e dele nem memória sobrou.

Às vezes fazem rir os contrapontos da Venezuela, com um Maduro que não cai, mesmo sob as investidas agora de uma Oposição que detém maioria no sistema de governo.

Lá, ainda se perpetram absurdos assemelhados aos daqueles muito ao sabor impositivo do presidente falecido.

Curiosamente, quando alguns parlamentares brasileiros quiseram meter o nariz também lá, já no desembarcar ficaram retidos e se lhes determinou o retorno firme e pronto. Foi vexatório.

Daqui a pouco surgem ineptos e inaptos a imaginar que aqui o país também possa ser transmudado numa pitoresca “Brasuela”.

Por ora o STF se alinha numa postura de razoável equilíbrio e ali, por mais acaloradas que sejam as dissensões, há que haver compostura e altivez. Diferentemente, pois, do inconformismo de um deles, ontem, relativamente novato na Casa, que esbravejou pela aplicação de seus pares em manter aberta a votação nas regras do impedimento da Presidente.

O caminho da dita delação premiada, tinge-se de dúvida a começar pela sua denominação em si mesma contraditória: prêmio a quem acuse para se eximir de culpa igual ou maior de outrem.

De uma hora para outra levantaram-se ações e decisões dúbias de todos os lados, mesmo aquelas que quiseram amoldar-se de bom senso ou com boas intenções.  O palco do Direito Brasileiro se tingiu de cores misturadas, em certa hora de desespero e precipitação.

Excelente a postura da Juíza paulista que remendou a tempo o desatino de parcela da Promotoria local, esta quase a se envolver em seara alheia.

Tomara se consiga depurar e qualificar com normalidade  algumas confusões de ações precipitadas e inflamadas, como tiros disparados a esmo de todos os lados. Segurem a metralhadora giratória.

Agora, só por brincadeira e um pouco de descontração, é de se inquirir de todos e cada um qual o nome, - claro que precisa ser impoluto para não haver repetição de descalabros – suficiente e capaz  de honestamente por ordem na Casa?

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